"One More Chance": Planejando o retorno de Michael Jackson - Parte 1

"One More Chance": Planejando o retorno de Michael Jackson
Por Charles Thomson

Pesquisado e traduzido por gicelimj

No Verão de 2003, Michael Jackson e sua equipe estavam calmamente planejando um retorno extraordinário. Em meio ao cenário tranquilo de seu imenso rancho Neverland, Jackson estava reunido com seus parceiros comerciais, consultores e publicitário para elaborar planos para um retorno que seria o relançamento da estrela para a estratosfera. O retorno seria de surpreender, visto que Jackson queria trabalhar em novas áreas e setores, reabilitando sua imagem ao mesmo tempo.

Os últimos anos não tinham sido gentis com Jackson. Seu álbum Invincible, 2001 tinha recebido uma reação com críticas mistas e foi ridicularizado pela imprensa como um fracasso comercial. No Verão de 2002, Jackson culpou a sua gravadora, Sony, pelas vendas baixas do álbum, chamou o chefe Tommy Mottola de "racista" e "diabólico". Ele alegou que a gravadora tinha sabotado Invincible por não promovê-lo e, em uma série de discursos, anunciou sua intenção de abandonar o rótulo.

A confiança de Jackson foi abalada por dois novos incidentes. O cantor encontrou-se no centro de um escândalo mundial em Novembro de 2002, após fotos dele balançando seu filho em uma varanda de hotel na Alemanha foram transmitidas em todo o mundo. Ele teve outro duro golpe em Fevereiro de 2003, quando documentário de Martin Bashir Living with Michael Jackson causou alvoroço, mostrando Jackson de mãos dadas com o jovem paciente de câncer Gavin Arvizo e admitindo-se a compartilhar a cama com crianças de outras pessoas. Foi neste momento que a equipe de Michael Jackson decidiu já era o suficiente.

A preocupação entre os assessores de Jackson era que o nome do cantor tornou-se pouco mais do que uma piada, um alvo fácil para zombaria implacável e abuso. Sua imagem estava em desesperada necessidade de reparação. O esforço começou com controle de danos. Michael Jackson lançou uma refutação ao documentário de Bashir, com imagens do apresentador contrariando as opiniões expressas no seu próprio filme provando que ele teria omitido respostas vitais da estrela.Depois de expor a duplicidade de Bashir, Jackson lançou um segundo documentário, Michael Jackson's Private Home Movies, em que a estrela apresentados clipes engraçados e interessantes de seus arquivos.

Uma aparição no BET Awards, em Junho de 2003 para apresentar o seu ídolo e mentor James Brown com o Lifetime Achievement Award contribuiu para as boas ondas, que Jackson estava recebendo. Breve aparição da estrela no show viu estourar audiência membros em lágrimas e Jackson serviu bem para ser visto entregando um prêmio ao invés de receber. As coisas estavam começando a melhorar e, agora, seus planos de retorno poderiam ser realmente posto em prática.

Reinventando a Michael Jackson:
"Michael estava recuperando boa parte de sua auto-estima e auto-confiança após a morada nas sombras do escândalo e desprezo pelo público", diz o publicitário Stuart Backerman, contratado por Jackson em 2002. "Na linguagem do marketing, Michael estava prestes a ser re-branded.
Depois de viver todos os anos de como um recluso parcial e alvo de tablóides ele queria ser visto de forma objetiva. "

O primeiro passo no sentido de tornar Michael Jackson mais acessível, seria criar uma ligação entre o astro e seus fãs. Em Vancouver, uma empresa de web design chamado Blast Radius estava ,secretamente trabalhando em um novo site oficial da marca de Michael Jackson (o antigo foi detida e controlada pela Sony). O site deve conter o que Stuart Backerman descreve como "os vídeos mais incríveis interativa" e serviria como um meio de Jackson ficar em contato com seus fãs.

O próximo passo, seria abrir o Rancho Neverland, para que todos pudessem experimentar seu mundo e deixar pra trás essa imagem de lugar sinistro, que retratou o documentário de Bashir, e serviria também para gerar ingressos. Também pensavam em lançar uma linha de roupa e um parque temático no Japão. Mas o melhor, seria o contrato que teriam com uma empresa cinematográfica em Montreal. Para Michael, o cinema sempre foi seu sonho. Em 1993, ia começar a andar por esse caminho e sair das mãos da Sony, mas as primeiras acusações de abuso de menores, o fizeram recuar e voltar à música.

Nos últimos anos Jackson fez engatinhou para lançar-se no mundo do cinema, em primeiro lugar fazer uma breve aparição em Homens de Preto II e, em seguida, como ator convidado em comédia de baixo orçamento Miss Castaway. Agora ele estava pronto para dar o salto.

Ele não queria realmente começar novamente com a música", diz Dieter Wiesner, gerente de Michael Jackson desde 1997 até 2003.'' Ele tinha um plano totalmente diferente. Seu foco não era apenas mais na parte de música mais. Seu sentimento era que ele realmente tinha feito o melhor em sua vida para a parte da música. Ele criou tudo. Ele fez "Thriller" e coisas assim e ele sabia que poderia ser muito difícil superar essas coisas. Para ele, era muito importante ser bem sucedido como diretor e ator, direção de filmes, fazendo curtas-metragens, coisas assim. Era realmente o que ele queria.

"Ele sabia que tinha que fazer algo para os fãs, mas era muito claro que ele não queria voltar em turnê, ele queria fazer grandes shows, por exemplo, nas pirâmides do Egito -. Grande Locais -. mais dois ou três anos Ele concordou em fazer algo assim, porque os fãs realmente queriam vê-lo, mas ele sentiu o seu futuro real deveria estar no negócio de filme ".

Após meses de negociações, a equipe de Michael Jackson conseguiram assegurar o financiamento para que a estrela podesse comprar Cinegroupe, um canadense de animação, que diz Stuart Backerman Jackson queria se transformar em "uma coisa tipo Pixar.Em antecipação à aquisição, a empresa convidou Jackson para começar a contribuir com idéias para Pinocchio 3000. Uma década depois que seus sonhos de fazer filme tinham sido esmagado, Jackson foi finalmente prestes a começar a fazer a transição da música para filmes. Mas antes que ele tinha uma prioridade, para libertar-se de seu contrato Sony.

Segundo Dieter Wiesner, Jackson não tinha planos para ir para outra gravadora depois que ele cumprisse seu contrato com a Sony. O foco foi diretamente sobre a produção de filmes e todos os sinais apontam para o fato de que Jackson estava falando sério sobre a realização de seu objetivo. Certa manhã, no rancho Neverland, durante as discussões de retorno, Jackson presenteou Stuart Backerman com um fedora assinado como um agradecimento por todo seu trabalho duro. Dentro Jackson tinha escrito a inscrição: "Querido Stuart, muito obrigado pelo seu tipo de ajuda e não faça planos para a próxima década."

Em outubro de 2003 Michael Jackson viajou para Las Vegas para começar uma série de aparições em pessoa, que marcaria o início de seus planos de retorno elaborado. De acordo com a sua nova imagem acessível, ele também participou de várias sessões de autógrafos de, os proventos foram para a caridade. No sábado, 25 de outubro ele foi presenteado com a chave para Las Vegas na Desert Passage Mall e três dias depois ele apareceu no Radio Music Awards para estrear seu novo single novo single, What More Can I Give.

Mas o mais empolgante para os fãs do cantor, Jackson estava na cidade para gravar um novo vídeo. Um novo Greatest Hits compilação chamada Number Ones estava previsto para ser lançado em 18 de novembro e, pensando que iria cumprir as suas obrigações contratuais com a Sony, Jackson tinha contribuído com uma faixa inédita, One More Chance, e decidiu promovê-lo como um único. Vendo a oportunidade de cumprir outra obrigação contratual, ao mesmo tempo - ele devia a CBS desempenho - Jackson decidiu gravar um vídeo musical. O vídeo que estréia em 26 de novembro ao final de um especial da CBS sobre a estrela e depois ir para a rotação em outro lugar.

Depois de gravar o vídeo, ficou definido para que iriamos embarcar, no que Stuart Backerman descreve como uma "turnê de divulgação triunfante em toda a Europa, África e América do Sul. "Nós estávamos indo para três meses", diz o publicitário. "Nós íamos fazer todos os tipos de sessões de autógrafos, assinaturas de registro e eventos de fãs e nós estávamos indo fazer algo no em Londres, também."

"Ele ia dar Muhammad Ali um prêmio no Bambi Awards na Alemanha", acrescenta Dieter Wiesner. "Também tínhamos um plano para fazer algo com Nelson Mandela."

O sonho de voltar triunfante, logo se tranformou num pesadelo...

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Lendo esse texto, sinto muita revolta, uma revolta tão grande, que dói!!!!!!!!
A começar pelo álbum Invincible, que é maravilhoso!!!!! Eu adoro!!!! Músicas lindas!!!!!
E aquela história de dizerem que Michael balançou o Blanket na varanda do hotel, coisa mais ridícula! Ele estava segurando muito bem o menino, ele se atrapalhou um pouco na hora porque queria cobrir o rostinho dele. Mas jamais ele deixaria seu filho cair de seus braços, jamais!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se fosse com qualquer outra pessoa, isso não tomaria a proporção que tomou. Mas como foi com ele, tinham que fazer aquele escândalo.
E o pior de tudo, essa gente covarde que acabou levando ele para um tribunal, impossível esquecer aqueles tempos difíceis, aquele olhar do Michael que a cada dia se mostrava mais entristecido, angustiado, disnorteado, perdido, Alguém vai ter que pagar por isso, não é possível seres desprezíveis fazerem o que fizeram com ele e ficar por isso mesmo. Essa covardia vai ter que ter uma consequência a altura do que causou a um ser maravilhoso e aos seus fãs.
Ai que revolta!!!!!!

Obrigada Giceli pela tradução e pelo post. E me desculpe pela minha indignação.
É que podem passar anos e anos, eu jamais vou me conformar com o que fizeram com ele, jamais!!!!!!!!!! Isso sempre me causa uma revolta muito grande.

Rê, essa indignação é o que todos nós sentimos, eu pensei antes de postar... ,mas acho que atravéz desse relato, quem não sabia, não acreditava em MJ, vai ver como ele foi verdadeiro, lutador, persistente e INOCENTE´.
É indignate, desolador...

Que tristeza!!! Quantos planos... Quantos sonhos... Tudo deixado de lado, só por causa de pessoas desprezíveis, invejosas, ignorantes, mal amadas, e nem sei mais o quê...
E além de tudo fizeram nosso menino sofrer tanto... E a troco do quê???? Quanta perseguição... Oh carma, viu!!!
Mas apesar de todo essa absurdo que aconteceu na vida do Michael e apesar da sua triste ausência... ele continuará fazendo muito sucesso, como sempre fez, com o seu trabalho, antigo e com os novos, esbofeteando, assim, todos aqueles que o ridicularizaram e o humilharam tanto. E nós estaremos aqui, para exigir tudo aquilo que Michael tem direito. Podemos chorar muito, mas sabemos lutar muito tb.. Michael merece todo esse esforço e esse amor incondicional.

E eu acrescento: Fizeram tudo isso com Michael por dinheiro!
Realmente ao ler esse texto a revolta bate. Me fez lembrar os vídeos em 2004 na festa de niver dele, onde ele fala que tinha muitos planos de curtas e que abriria nerveland para visitação dos fãs, como está escrito no texto acima.
Quantos planos e sonhos destruídos. Isso tudo é injusto e cruel.

Giceli, obrigada pelo texto. O mundo todo deveria lê-lo pra perceber que o quanto Michael sofreu e é incontestavelmente inocente!

E o que mais me revolta,é que não acontece nada com esses monstros,a começar por 93,o Evan,queima no inferno,mas e os outros,o seu filho,aquilo travestido de promotor,essa corja da família Arvizo,Bashir,e muitas outras pessoas.
Quando leio essas coisas,me dá vontade de gritar,a impotência é um dos piores sentimentos.

É, realmente é revoltante ler isso e constatar que Michael teve que deixar tantos sonhos para trás, para mergulhar num pesadelo sem fim.
O meu consolo, é saber que mesmo que muitos ainda insistam em levantar suspeitas contra ele, ficou mais do que provado que ele era inocente, e não só nesse caso, como tb no de 93. Ficou claro que Michael jamais, em tempo algum, abusou de ninguém. A verdade foi escancarada, pena que muito poucos quiseram vê-la.
Lendo esse tipo de texto, eu reforço ainda mais minha opinião de que agora é tarde para as pessoas que naquele momento ridicularizaram e desprezaram Michael, e que aparecem agora, tecendo elogios.
Agora ele não precisa dessa gente! Naquele momento sim, qualquer demonstração de carinho e respeito teria tido um valor inestimável.