Aphrodite Jones: reflexões sobre a hora mais sombria de Michael

Aphrodite Jone conversou com Raven Woods sobre o julgamento de Michael Jackson no Fanvention no dia 27 de agosto de 2010. Raven Woods a repórter que escreve para o blog ALL FOR LOVE, postou um texto sobre a conversa e uma sessão de perguntas e respostas.

Aphrodite Jones: reflexões sobre a hora mais sombria de Michael, o futuro de Conspiracy e importância de estarmos unidos.

Texto escrito por Raven Woods. Pesquisado por Denise e traduzido por Roxa com exclusividade para o MJDreamer.

Bem, aqui está: hora de cobrir os eventos da manhã do dia 27 de agosto. A amanhã começa comigo sentando com Aphrodite Jones. Eu já insinuei que, esta foi de longe minha desafiante entrevista e apenas espero que eu possa fazer justiça e, cobrir tudo o que foi dito. O que estou apresentando aqui é uma combinação do foi dito durante o curso de nossa entrevista e, também, as notas que eu peguei durante a sessão de perguntas e respostas dela.

A maioria de vocês, agora, provavelmente têm visto que foi gravado Aphrodite respondendo minha primeira questão, que era sobre o declínio físico de Michael durante o julgamento. Isto foi algo que tinha me levado para a entrevista com uma curiosidade entusiasmada, porque enquanto eu li todo o Conspirancy, uma das coisas que mais me prendeu foram as observações diárias de Michael por todo o julgamento. Como ela nos lembra durante sua sessão de perguntas e respostas, ‘‘Imagine, você está sentando lá (apontando na direção de uma cadeira na fileira esquerda distante) e Michael Jackson está sentando por aqui (enquanto ela aponta para uma cadeira no centro, na fileira da frente) e daquele ângulo você é capaz de observar esta pessoa todo os dias enquanto a vida inteira dele está desfilando na frente dele.’’

Desde que eles rotineiramente rodam o vídeo na pagina inicial do Fanvetion, não está mais disponível lá (pelo menos não no momento), mas você pode acessar em:

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Para mim, um dos mais fascinantes detalhes foi simplesmente aprender como era aquele tribunal todo dia. Ela disse que havia mais ou menos 2.400 membros da mídia lá. Obviamente, todo dia de julgamento significava caminhar através do frenesi de fãs do lado de fora do tribunal gritando de um lado; haters, protestantes e manifestantes de outro, e a mídia , claro, lá para alimentar o frenesi. Michael era trazido geralmente por uma outra entrada, o que era necessário ele entrar no tribunal na direção oposta de onde ela mesma e a maioria das pessoas da mídia entravam. Isto levou para um dos poucos e exatos encontros de Michael e Aphrodite cara-a-cara. ‘‘Isto só aconteceu quando nós estávamos passando pelo detector de metais, encarando um ao outro, e ambos olharam para cima ao mesmo tempo.’’ Você sabe, aquela sensação que você tem às vezes, como quando uma porta de elevador se abre e você entra pensando que está cheio, e de repente alguém sai subitamente; aquela pequena sensação momentânea de ser sobressaltado; então fica surpreso? Aphrodite disse que o incidente do ‘‘detector de metais’’ foi como aquilo; que ela e Michael sobressaltaram um ao outro, sobressaltando-se ao mesmo tempo. Mais, abaixo do momento de humor, ela podia dizer que ele estava muito assustado.

‘‘Naquele momento, eu pensei que ele estava assustado porque ele era culpado. Eu presumi que ele estava assustado pelo que estava acontecendo com ele. Eu fiquei sabendo mais tarde que não era por essa razão em absoluto. Ele não estava assustado porque era culpado. Ele estava com medo de como eles o veriam por causa disto.’’

Todos os dias, fãs iam fazer fila para a loteria, esperando estar entre os sorteados que iam conseguir entrar.

‘‘O tribunal tinha 30 assentos para o público,’’ ela disse e notou que o lugar era menor do que o lugar onde sentamos para a sessão. ‘‘Eu fui a última a conseguir um assento.’’ Havia muitos dias que mesmo os membros da família Jackson não tinham assento. No dia do veredicto, ‘‘Janet graciosamente deixou seu assento e assistiu o processo no circuito-fechado de tv no andar de cima.’’

Dentro do tribunal, a regra era ‘‘puro silêncio’’ exceto para aqueles estavam na bancada e para os advogados que se dirigiam a eles. Não era permitido a ninguém ter gravadores, celulares, laptops e qualquer outro aparelho. Os repórteres tinham que fazer todas as suas anotações à mão.

‘‘Nós estávamos em uma prisão. Literalmente, na prisão. Você não podia falar, você não podia suspirar. Você poderia ouvir um alfinete cair.’’

Claramente, se havia aqueles pensando que iam testemunhar uma estrela-viril e extravagante com Michael Jackson no centro de tudo, eles estavam lá por um rude despertar, uma vez dentro do tribunal. Isto era um assunto sério. A vida de um homem estava na reta. E Melville correu seu tribunal de acordo.

Se a opressividade do tribunal por ela mesma não era o bastante, havia simplesmente o desgaste do penoso programa de cada dia, o qual causou dano a cada um. ‘‘Todo dia, levantar às 6 da manhã, estar na corte pelas 8:30, sentar lá até 2:30 num julgamento normal, onde você está lá às 9:00 e você pára para o almoço por cerca de 1 hora e meia e então você reunir-se-ia novamente até às 5... não, não era assim.’’

Pondo suas mãos em seu tórax, ela disse, ‘‘Isto me exauriu, e eu não era a única no julgamento. Agora adicione a isso o fato de você não ter certeza do que vai sair disto, você não sabe se você vai ser declarado culpado, se você vai para prisão, e você começa a entender, isto é o que Michael estava passando. E você tem certeza que causou dano.’’

Mas no dia que os veredictos vieram à abaixo, ela disse que na verdade viu a mudança nele. Foi como se todo o fardo e todo o peso dos últimos meses – talvez você diga, mesmo até dos dois últimos anos, pelos quais tão longo seu suplicio tinha sido – foi subitamente erguido. Mesmo agora, sua face ainda corou e sua voz radiou a excitação e o orgulho daquele momento. ‘‘Ele endireitou a si mesmo, manteve sua cabeça alta, e ele flutuou para fora daquele tribunal como se estivesse caminho no ar.’’

Curiosamente, contudo, mesmo depois de agüentar de toda o testemunho, observando Michael todos os dias e ouvindo todas as mentiras dos Arvizos, ela disse que ainda pensou que ele fosse culpado até o dia do veredicto chegar. Isto me chocou, porque certamente se você ler Conspirancy, e levá-lo como evangelho, sua primeira impressão vai ser: Como alguém agüenta tudo isso, e não acredita que ele era inocente? Eu tinha ido para essa entrevista pensando que lá tinha que ter sido algum momento de definição; algum momento quando a lâmpada desliga. Mas, não. Aphrodite Jones insiste que ela pensava que ele era culpado até o dia 13 de junho de 2005. Quando pressionada por uma razão, ela pode apenas admitir que era seus próprios preconceitos que a mantiveram de ver as coisas claramente. ‘‘Eu fui até isto pensando que ele era culpado. Eu quero dizer, ele já tinha estas alegações de 1993, um monte de dinheiro tinha sido pago, da-da-da... e sim, minha impressão por todo o julgamento foi, sim, ele é muito doce; sim, ele é muito humilde; sim, ele é muito educado, mas provavelmente culpado como pecado.’’

‘‘Então o que mudou sua mente?’’

‘‘O dia dos veredictos chegou, ele foi votado [como] ‘‘Não Culpado’’ em 14 acusações [ou em 14 vezes, esse trecho não ficou muito claro em inglês e traduzindo, menos ainda]. E eu apenas sentei lá por um momento e isso me machucou. Eu pensei, Wow. Estes homens e mulheres daquele júri ouviram e viram o que eu não pude.’’

Saindo do tribunal, ela foi parada por um repórter que perguntou se ela pensava que o júri fez o certo?

‘‘Eu tive um segundo de divisão para dar minha resposta, e eu pensei sobre isso, e antes mesmo eu soube, eu disse, ‘‘Sim, penso que sim. [que eles fizeram o certo]’’

Daquele momento, não havia volta. Foi apenas então, numa retrospectiva dos veredictos de ‘‘Não Culpado’’, que ela começou pesquisando e documentando o caso – pedindo e revendo transcrições, assistindo intermináveis horas de seqüência de vídeos (o que teve que ser feito na sala de gravações ; ela não teve o luxo de levar as fitas para casa para ver em seu tempo livre); pedindo ao auxiliar de escritório várias vezes para parar, rebobinar, etc. foi um penoso e tedioso processo de examinar e analisar o caso em retrospectiva. Mas quando tudo foi dito e feito, quando uma coisa ficou clara: o júri fez o certo. Michael Jackson era inocente.’’

Uma das questões que eu tinha era onde ela obteve a informação que Martin Bashir tinha intencionalmente montando a cena em seu documentário, de Gavin segurando a mão de Michael e deitando sua cabeça no ombro dele.

‘‘Onde você ouviu isso?’’ Eu perguntei.

‘‘Isso veio de dois advogados que o representaram [Michael]. (Mais tarde em sua sessão de perguntas e respostas, ela adiciona os nomes dele com uma piscada de olhos - ‘‘Thomas Mesereau e Brian Oxman’’).

‘‘Sim, do que eu ouvi, Martin Bashir estava dizendo para Gavin, ‘Por que você não deita sua cabeça no ombro dele, blá blá blá,’ e Michael disse, ‘Eu mal conheci esta criança.’ Ele não o [Gavin] tinha visto em dois anos!’’

‘‘Eu tenho a sensação – e algumas pessoas têm dito – que parte disso tem mais a ver com o fato de que Gavin sentiu ressentimento de Michael quando ele sentiu que Michael estava se afastando e distanciando dele.’’

‘‘Oh, absolutamente! Mesereau perguntou a Gavin sobre o ponto em branco ‘Por que você está tão contrariado com Michael?’ A criança disse, ‘Porque Michael não estava lá em Neverland.’ Michael estava se distanciando porque esta família o queria para ser o papai deles, e Michael não estava interessado em ser o papai dessa família.’’

Não surpreendentemente, ela também não pensa muito nos dois jurados que mais tarde disseram que eles foram coagidos até [darem] seus votos de ‘‘Não Culpado’’.

‘‘Quando você faz um juramento para ser um jurado, você está jurado para defender a decisão do júri. Eles estavam saindo depois com contratos de livros. Eu apenas pensei, ‘Como se atrevem! Como se atrevem a fazer zombaria de nosso sistema judicial, porque é isso o que eles fizeram.’’

Desde que ela tinha detalhado grande parte do testemunho de Adrian McManus no Conspirancy, no qual McManus descreveu ter visto June Chandler no quarto de Michael em muitas ocasiões, e tendo a oportunidade de observar o testemunho de June Chandler no tribunal, eu perguntei a senhora Jones o que ela achou da teoria de um possível caso amoroso entre Michael e June?

Com um lembrete que o testemunho de Adrian McManus (que era um dos muitos descontentes ex-empregrados de Neverland; na verdade, ela tinha roubado um dos desenhos de Elvis de Michael alegando que ela o achou no lixo) não há nada a fazer fundamentada numa alegação de qualquer tipo, ela disse, ‘‘Eu acho que June queria ter um caso com ele; Eu não acho que ele necessariamente queria ter um caso com ela.’’

Eu tinha pensando em complementar mencionando o que Ray Chandler tinha citado seu irmão como dizia em seu livro (que ele esperava que June se divorciasse de Dave e fisgasse Michael) mas nós estávamos extremamente pressionadas pelo tempo, então eu tive que passar para outra questão.

A questão seguinte foi difícil para mim, mas eu sentia a necessidade de ser direta e esclarecida de uma vez por todas. Eu queria saber como ela se dirigiu a aqueles cínicos e críticos que a acusam de ser tendenciosa em seu livro, e que recusam levar o seu trabalho sobre Jackson a sério porque eles pensam que ela estava simplesmente ‘‘comovida’’ por ele ou é apenas uma fã. De uma maneira, eu estava um pouco apreensivo sobre perguntar a questão. Eu sabia que seria um assunto sensível, e eu tive um breve flashback ao o que Oprah disse quando ela estava perguntando a Michael sobre suas cirurgias plásticas: ‘‘É difícil trazê-los de volta uma vez que você os censura [esse tipo de assunto]; é difícil trazê-los de volta.’’, mas justamente por isso, eu soube que ela tinha que estar consciente de que aquelas críticas estão lá fora. E uma vez que ela se torna um assunto de credibilidade, eu acho que ela é importante. Depois de tudo, críticos e haters amam nada mais do que ter qualquer desculpa para desacreditar aqueles jornalistas que estão tentando conseguir a verdade sobre as alegações de Jackson lá fora.

[continua]

‘‘Primeiro de tudo, eu sou uma jornalista profissional. Tenho 30 anos de carreira com uma jornalista, eu era uma colunista, eu tenho estado com algumas das maiores celebridades do mundo. Meu interesse no caso de Jackson era simplesmente porque eu pensava que ele era culpado. Eu fui afetada pelo seu comportamento na corte? Sim. Eu estava impressionada com ele? Sim. Comovida? Não... talvez por um segundo. Talvez por um momento fugaz, eu estava comovida. Mas não é o motivo pelo qual eu escrevi o livro. Eu escrevi o livro porque era um livro que precisa ser escrito. Michael Jackson não era apenas um artista; ele não era apenas um perfomer. Ele era alguém que tinha uma mensagem para o mundo. Quantos artistas pop você vê atualmente usarem a plataforma que lhes tem sido dada para fazer alguma mudança no mundo, para fazer algo bom? Michael estava usando sua plataforma. Ele estava usando-a para dizer que nós temos problema com o meio-ambiente; ele estava usando-a para divulgar para o mundo.’’

Em outras palavras, ela estava dizendo, em essência, que foram as alegações que destruíram as palavras boas de Michael e sufocou sua mensagem. Eu sabia disso. Eu sabia que era sobre exonerar o nome dele pondo a verdade para fora, e não apenas porque ela estava ‘‘comovida’’ ou era ‘‘fã’’.

Enquanto estavam naquela linha de pensamento, eu perguntei a ele sobre aquele pequeno punhado de outros jornalistas, tais como Mary A. Fisher, que também esteve contra o revés se levantando por Michael e relatando os fatos dos dois casos? Eu queria perguntar se ela matinha contando com algum deles, mas de alguma forma a conversa se afastou em uma tangente sobre alguns ‘‘amigos’’ hipócritas de Michael que estão todos dando entrevistas agora, mas não puderam se preocupar no tempo de necessidade dele. Nós estávamos falando sobre os fãs de Michael, e eu lembrei que tinha feito um comentário uma vez, em seu livro, sobre os fãs de Michael serem espertos. ‘‘Eles são espertos o bastante para ver através das mentiras,’’ eu disse, e Aphrodite concordou: ‘‘Sim, eles são espertos.’’ Mas naquela nota, nós também falamos sobre a crescente divisão entre a base de fãs, e como está fazendo mais mal do que bem à custa de minar nossos melhores esforços - por exemplo, como os fãs têm se divido entre aqueles que apóiam Karen Faye, e aqueles que não apóiam. Ou o TINI [This Is Not It] vs. os fãs que necessariamente não apóiam aquelas teorias. Mas eu deixei cair uma bomba que ela não estava esperando quando eu mencionei a última fonte de divisão – Charles Thomson. Ela estava absolutamente chocada sobre isso.

‘‘O QUÊ?! Você está brincando comigo! Oh, ele é tão amável, também... POR QUE eles estão atacando-o? Ele tem escrito tantos grandes artigos sobre Michael.’’

Eu disse que eu apenas soube de coisas que eu tinha ouvido de vários boards [fóruns ou organizações, no caso, de fãs], sobre a controvérsia do The Lowlynewshound e assim por diante, mas ela me cortou antes que eu pudesse mesmo fazer um avanço. ‘‘Oh, por favor,’’ ela disse, cavando furiosamente entre os conteúdos de sua bolsa até que extraiu uma cópia que aconteceu de ela ter acessível à mão do artigo de Andrea Peyser, no qual Peyser, é claro, esbravejando sem parar o The Saratoga Dance of Hall of Fame honrando ‘‘um pedófilo’’.

Segurando o horrível artigo como um exemplo, ela disse justificadamente, ‘‘Você vê isto? É com ISTO que vocês precisam se preocupar. É por ISTO que nós precisamos lutar.’’

Eu sabia disso, também. Que enquanto os fãs de MJ estão tão ocupados preocupando-se e lutando entre eles mesmos, Adrea Peyser está tomando a posição dela. Mas infelizmente, enquanto pessoas como Peyser parece não ter problema em serem ouvidas, parece que a cada passo há algum obstáculo para fazer a verdade positiva sobre Michael aparecer.

Durante a sessão de perguntas e respostas, Aphrodite disse que nos mostraria a gravação ‘‘rara, e exclusiva’’ que tinha sido vista anteriormente apenas no tribunal; gravação, ela disse, que era parte de um [programa] piloto para um especial de TV que ela esperava exibir (Eu presumo que era sobre as alegações contra Jackson, pensei naquele ponto, minhas notas estavam um pouco esquizofrênicas então eu não posso relembrar se foi isso exatamente que foi dito). Mas enquanto ela começou a descrever essa gravação com mais detalhes, ambos começamos a falar de dois em dois ao mesmo e soubemos que ela estava se referindo à gravação de réplica de Arvizo. As pessoas começaram a perguntar se o que ela ia nos mostrar era a fita de réplica (ou parte dela) e alguém mencionou ter visto antes. Aphrodite Jones pareceu um pouco confusa e descartou isso, porque ela não podia entender como tantos de nós poderia já ter visto essa gravação quando nunca foi oficialmente lançada. Alguém falou e mencionou o DVD de Larry Nimmer, The Untold Story of Neverland.

Isto foi quando a senhora Jones, visivelmente um pouco chateada com o assunto todo, nos disse que aquele Larry Nimmer ‘‘não é legal’’. Ela nos disse que Nimmer tinha pegado [a gravação] para si e usa a gravação sem permissão; que ele tinha ‘‘roubado’’ do tribunal e ‘‘roubado’’ dela, e que o estate [de Michael] tinha ordenando um cessar e desistido do filme que ele mostrou num festival de filmes há alguns meses atrás por esta razão.

Bem, isto foi um pouco chocante, como vocês podem imaginar, porque como vocês sabem, o Untold Story of Neverland, como Conspiracy, é uma das poucas coisas positivas que saiu, e parece que, mais uma vez, algo que é positivo está condenado a estar amarrado por tempo indeterminado com litígios a respeito de quem possui o quê e quem roubou de quem, enquanto nesse ínterim – sim, Andrea Peyser e sua laia não terão problemas agitando mais uma dúzia de artigos que não terão problema em serem publicados e lidos.

Eu entendi, obviamente, de onde Aphrodite estava partindo sobre as gravações. Ninguém gosta de sentir que elas estão sendo minadas, vendidas, ou simplesmente foram roubadas. Mas ainda, para os fãs, é desanimador perceber que está ficando cada vez mais difícil saber até mesmo em quem confiar. Até mesmo difícil saber quem realmente são ‘‘os caras bons’’. E se ‘‘os caras bons’’ estão brigando entre eles mesmos, apenas como os fãs, como é que vamos conseguir algo positivo concluído?

Oh, mas fica pior. Muitos de vocês queriam saber sobre o status de Conspiracy, o qual agora não está sendo publicado [vendido]. Eu perguntei a questão em nossa entrevista, e também foi perguntado durante a sessão de perguntas e respostas. O livro não será publicado de novo? Infelizmente, a resposta foi: Não. ‘‘Não, a menos que eu consiga achar um editor na China,’’ ela disse.

A verdade sobre o caso é uma desagradável situação que aconteceu com o editor do livro, I-Universe, no verão passado. ‘‘O livro foi reeditado quando Michael morreu, mas eles usaram uma resolução reduzida,’’ ela disse, explicando que a nova edição era de uma má qualidade e inferior. Então ela disse que eles não iam continuar com o livro porque, ‘‘eles disseram que não tinham feito lucros dele [do livro].’’ Em seu fim, ela diz, ‘‘Eu nunca vi os cheques.’’

Eu perguntei se, dando o renovado interesse em Michael Jackson desde sua morte e o surto de novos fãs, ela poderia considerar reapresentar [o livro] aos maiores editores de Nova York?

‘‘O mundo editorial de Nova York não o querem. Eles ainda não o querem. Mesmo agora.’’ Ela citou o que atualmente disse um editor: ‘‘Não outra ‘‘porcaria’’ de livro de Michael Jackson!’’

Esta é a triste realidade. Ninguém quer publicar um livro de Michael Jackosn a menos que ela seja um lixo. Sim, vocês pensariam que é um mercado para um livro explosivo que conta a verdade sobre as alegações. Mas eles apenas querem um livro sobre as alegações se ele for preenchido com mentiras e especulações libertinas. ‘‘Mesmo agora’’, as palavras reverberaram. O que espera para o futuro? Para qualquer tempo? Talvez um poderia argumentar de uma perspectiva de negócio (desde quando editores pensam apenas em dólares) que editores acreditam apenas que fãs irão comprar um livro como Conspiracy. Mas que inferno, nosso dinheiro é verde também. E há MUITO de nós.

De qualquer maneira, eu tive a distinta impressão de que ela tinha simplesmente cansado da luta. Ela tinha estado lutando a boa causa desde de 2007 por este livro, com lamentavelmente muito pouco para mostrar pelo esforço, exceto, é claro, os dedicado seguidores entre os fãs de Jackson. Tenho certeza que isso tem conta por algo. Mas quando você é um jornalista profissional com muitas outras histórias para contar, eu acho que chega um momento quando você talvez sinta que basta.

‘‘Eu não vou lançar um livro novamente a não ser que ele esteja completamente atualizado, uma edição revisada,’’ ela disse, indicando que ela faz planos de escrever um novo livro à espera para do resultado do julgamento de [Dr. Conrad] Murray. Entretanto, eu acho que o melhor aviso que eu posso dar a qualquer um é esperar carinhosamente pelas cópias que você tem.

Em geral, foi o bastante para eu envolver minhas mãos e eu estava me sentindo deprimida, derrotada e triste, me perguntando novamente por que é tão FÁCIL para todo o lixo chegar lá, mas é tão, tão difícil para uma coisa simples que é positiva sobre Michael?

Eu penso que essas questões muito de nós têm. Eu tenho certeza que Michael deve ter se perguntando a mesma coisa, quando tudo o que ele queria era entreter e fazer as pessoas felizes. O momento mais emocionante da sessão de perguntas e respostas da senhora Jones foi quando ela falou sobre ir visitar a casa de Jackson com Jennifer Batten na quinta-feira.

Contendo as lágrimas, ela disse, ‘‘Eu apenas fiquei lá olhando para aquela casa MINÚSCULA, pensando, esta pessoa saiu desta casa para uma propriedade de 2.700 hectares. Imagine trabalhar duro, alcançar tudo o que sempre sonhou, e subitamente tudo é tirado de você. Até mesmo seu lar... seu LAR. Tomas Mesereau disse a ele, depois do julgamento, ‘Você terá que sair daqui. Eles não querem você aqui. Estas pessoas não querem você aqui (apontando seu dedo, enfatizando as palavras de Mesereau) e se você ficar aqui, eles nunca irão deixá-lo sozinho.’ Então sim, tudo o que ele trabalhou em sua vida inteira para alcançar foi tirado dele.’’

Naquele momento, dificilmente havia um olho seco na sala. Alguns choraram abertamente. Foi um momento muito intenso; mesmo agora, é difícil digitar isso, e relembrar aquele momento. Isso faz você perceber o quanto as emoções estão em carne viva, ainda. Eu tenho dito muitas vezes, não é a preocupação sobre a morte de Michael que mais machuca. É viver com as injustiças que foram feitas, e que continuam a serem perpetradas. Eu não posso falar por ninguém. mas para mim, eu sei que a perda física é algo que eu posso aceitar, eventualmente. Mas o resto?

Nunca.

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Cada vez que leio sobre esta hora sombia do MIke realmente me pergunto como ele aguentou td akilo, mas com dignidade, ele tinha mt força interior, eu já li os documentos sobre todo o julgamento de 2005 e chega a ser revoltante toda a conspiração armada p/ ele. Mas é como a Aphrodite disse, algo verdadeiro e correto sobre Michael não vende então eu me pergunto pq será? E eu mesma me respondo; pq as editoras e outros segmentos estão debaixo do comando dos grandões que conspiraram para tirar MIke do caminho deles, pois pra mim desde 93 eles começaram a jogar pesado.

Meu Deus, e eu esperava que daqui a algum tempo fossem dar mais destaque ao The Conspirancy!!! Será mesmo que não há saída??

Caraca! que tristeza agora!!

Cada vez que leio sobre esta hora sombia do MIke realmente me pergunto como ele aguentou td akilo, mas com dignidade, ele tinha mt força interior, eu já li os documentos sobre todo o julgamento de 2005 e chega a ser revoltante toda a conspiração armada p/ ele.

Isso eu te respondo..

Ele tinha um fé inabalavel.

Liberian Girl escreveu:Meu Deus, e eu esperava que daqui a algum tempo fossem dar mais destaque ao The Conspirancy!!! Será mesmo que não há saída??

Caraca! que tristeza agora!!

Liberian,inclusive a Aphodite teve muitas dificuldades para conseguir publicar o seu livro,enquanto outros como a Magia e a Loucura,fazem sucesso por todos os lados,inclusive sendo adorado por pessoas que dizem amar e respeitar o Michael. Quanto ao texto,muito triste,principalmente o final,pois como se conformar com a crueldade a que o Michael foi submetido durante boa parte de sua vida,e fica tudo por isso mesmo,a vida continua,realmente muito triste.

Liberian Girl escreveu:Meu Deus, e eu esperava que daqui a algum tempo fossem dar mais destaque ao The Conspirancy!!! Será mesmo que não há saída??

Caraca! que tristeza agora!!

Eu também lamento Liberian o livro Conspirancy náo ter o destaque que merece, enquanto isso lixos como "A magia e a Loucura" ser tratado como uma bíblia, pelo os que se dizem amar o Michael, como disse a Janinha.
Eu acho que deveria ter uma união maior dos fãs, pra podermos lutar por esse livro. Somos muitos, se mostrarmos interesse as editoras se animam em lançá-lo. Muito melhor lutar pela publicação desse livro do que ficar perdendo tempo com teorias que Michael tá vivo, por exemplo. Sinto que há uma divisão entre os fãs, e Michael é quem sai perdendo!

É tão claro toda a conspiração em torno do Michael. É como um roteiro de filme, onde os personagens são: Um promotor corrupto, a jornalista sem escrúplos, a família de extorquistas, a imprensa leviana, e sociedade preconceituosa! E a vítima, o homem de coração bom, que acredita em Deus, negro e com uma doença de pele, que tem como objetivo maior na vida ajudar quem precisa e doar amor!

Eu concordo com vcs: a Aphrodite tem um trabalho danado pra conseguir lançar o Conspiracy, enquanto aquele Ian Helperin e o outro, Taramborelli, lançam seus livros de fontes duvidosas e dão até entrevistas pra revistas falando sobre Michael!

Roxa escreveu:Eu concordo com vcs: a Aphrodite tem um trabalho danado pra conseguir lançar o Conspiracy, enquanto aquele Ian Helperin e o outro, Taramborelli, lançam seus livros de fontes duvidosas e dão até entrevistas pra revistas falando sobre Michael!

Roxa,acho que de todos esses aproveitadores,com certeza o Randy Taraborelli,o pior de todos,pois se diz amigo do Michael,que o conhece desde criança,que sabe de todos os seus conflitos,ele nem deve saber dos dele mesmo.Eu tenho pavor do seu livro,e nunca li,mas pelo seu comportamento,sei que se trata de mais um lixo,um homem extremamente debochado e cruel,e o pior muitas pessoas compram o seu livro e falam,se o Randy falou eu acredito,ele passa uma imagem totalmente falsa do Michael,e continua enchendo os bolsos de dinheiro.O livro da Aphrodite,em livrarias,nem pensar,pelo menos eu nunca vi,outro dia,estava procurando o Moonwalk,para dar de presente,e a vendedora me disse que a biografia do Michael era a Magia e a Loucura,e eu falei,eu tenho nojo desse livro. : Realmente assim fica muito complicado,para que a verdade apareça e a justiça possa ser realmente feita

Sabem de uma coisa: faz tempo que eu penso numa espécie de abaixo assinado para este livro. Primeiro pensei em chamar os fãs que falam português para que pedissemos a tradução dele e publicação dele nestes países. Mas agora...vejo que o negócio é bem mais sério. Ora, se temos potencial de boicotar o livro do Rabino e o documentário do Ian Halperin, com certeza podemos dar uma ajuda a Afrodite Jones. É claro que este livro tem mercado!

Nossa, que relato mais triste... Meu Deus...
Que constatações mais horrorosas..
Por que as coisas ruins têm que se sobressair às coisa boas??? É a condição humana que assim quer, porque se o público em geral não se interessasse pelas notícias ruins, as coisas boas, as notícias positivas teriam mais força e permaneceriam acima das ruins.
Esse livro Conspiracy precisaria continuar sendo editado e não só em inglês. Os fãs têm que fazer alguma coisa.

Dá um aperto no peito ler sobre esse momento vivido por Michael, isso foi como um interminável pesadelo!
Eu não sei como ele aguentou tudo isso, como ele conseguiu manter dentro de sí aquela candura, depois de ter ido ao inferno. Me revolta e me enoja, tudo que fizeram com alguém que não fazia nada menos do que o bem.
Em relação ao livro Conspiracy, tb fico muito chateada, pois era mais uma que pensava que apartir de agora esse livro pudesse ter um maior destaque.
É lamentável que só deêm importância à lixo.

A coisa mais legal que eu acho que a Aphrodite fala é sobre a divisão dos fãs. Esses fãs que ficam brigando por isso ou por aquilo, se dividindo em This Is Not It e os que não são, brigas em forúns por causa da opinião que um tem e outro não, criando teorias malucas ou fazendo de MJ um santo, acho isso a maior inutilidade de mundo! No quê isso nos beneficia? Benificia o legado de MJ?

isso é inacreditável, acho muito interessante esse abaixo assinado