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Treacy Patrick e suas reflexões sobre Michael Jackson - Parte1

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Rosy Jack
Alone
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Treacy Patrick e suas reflexões sobre Michael Jackson - Parte1 Empty Treacy Patrick e suas reflexões sobre Michael Jackson - Parte1

Mensagem por Alone Seg 20 Set 2010, 16:36

Traduzido por Denise, esclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução, respeitados os direitos autorais

Treacy Patrick e suas reflexões sobre Michael Jackson
Por Deborah L. Kunesh

A maioria das pessoas conhecem Michael Jackson como um ícone mundial, um dançarino talentoso, um gênio musical, o Rei do Pop.

Patrick Treacy, um médico humanitário, teve a oportunidade um pouco rara de conhecer o homem por trás dessa fama e desse título. Para obter um vislumbre do ser humano e humanitário que viu poucas vezes.

"Conheci Michael após o julgamento de Santa Maria, quando ele estava morando na Irlanda (2006-2007)", disse Treacy. Treacy foi abordado para ajudá-lo a tratar suas condições dermatológicas. A partir daí, uma relação profissional, bem como uma amizade, floresceu.

"Foi rapidamente aparente que nós compartilhamos ideais humanitárias e um amor ao Continente Africano", disse Treacy. "De fato, suas primeiras palavras para mim depois do contato inicial foram “Obrigado por tudo o que você está fazendo pelo povo da África", exclamou Treacy.

"Fiquei surpreso quando ele começou a tirar uma antiga revista da bolsa, que tinha um artigo detalhado de algumas das minhas experiências de entrar em aldeias vazias em rota pela África que eu tinha escrito em 1992. O artigo abordou as minhas viagens ao Quênia, por meio da Tanzânia e Zâmbia em rota para a África do Sul, onde eu estava indo trabalhar como médico.

Michael foi especialmente tocado pelo artigo de Treacy, que descreve as paisagens da África e de cidades que ficaram desertas pela praga.

"Treacy disse: Você sabe que eu chorei quando Michael disse com uma compaixão genuína em sua voz. "Nós devemos fazer algo juntos para o povo da África.” “Com isso, começamos a planejar um concerto em Ruanda", disse Treacy.

Michael sabia de um aeroporto antigo que podia ser alugado para realizar o show e ele se ofereceu para voar com Treacy em seu avião, para atender Nelson Mandela pessoalmente. "Ele sabia que eu estive envolvido em sua luta pela liberdade", disse Treacy.

A missão de Michael é rapidamente aparente para aqueles que o olham de maneira mais profunda. Ele queria curar o mundo, mostrar amor a todos que atravessaram seu caminho, e como ele próprio afirmou, para continuar a amar e ajudar as pessoas da maneira que Jesus ensinou.

Michael era profundamente cristão e acreditava que os atos privados de caridade eram considerados virtuosos só se não fossem feitos para os outros admirarem, afirmou Treacy. Devemos lembrar-nos de Mateus 06:01 quando Jesus diz: "Tenha cuidado para não fazer seus atos de justiça na frente dos outros, para serdes vistos por eles. Se você fizer isso, você não terá recompensa junto de vosso Pai nos céus".

Michael, impulsionado por sua fé, permaneceu fiel a esses princípios bíblicos, é por isso que ele fez tanto de suas doações em segredo, sem câmeras ou cobertura da imprensa, e, aliás, por que tão poucos, que não os fãs obstinados e os amigos íntimos o bastante, realmente sabia da profundidade da sua doação.

Além de sua paixão para o humanitarismo, Treacy o consideva um amigo. "Eu sabia que Michael era um amigo. As qualidades de amizade incluem a honestidade, a capacidade de ser solidário em tempos de crise e de alcance da meta, estar atento e adaptável, mas acima de tudo que envolve a confiança", afirmou Tracey. "No entanto, Michael era acima de tudo isso.”

Treacy usa um exemplo do budismo Mahavanain para explicar seus sentimentos de amizade com Michael.

“No budismo Mahavanain, há uma existência iluminada conhecida como o “bodhisattva”. Nesta posição, uma pessoa decide adiar a realização do nirvana a fim de aliviar o sofrimento dos outros", afirma Treacy. Treacy sente que isso descreve o tipo de pessoa que era Michael Jackson. Renunciar à sua própria felicidade para ajudar a curar os outros.

"Eu tenho a sorte de ter encontrado alguns desses visionários, Nelson Mandela, Madre Teresa, Bono, John Lennon e Michael Jackson", afirmou Tracey. Apenas cinco pessoas em quase meio século. Apenas o suficiente para contar nos dedos de uma mão. Cada um deles, intrinsecamente motivado por um sentimento de grande compaixão, gerando bodhicitta ( o voto de atingir a Iluminação com o único fim de libertar todos os seres do sofrimento e conduzi-los ao estado de Buda) em benefício de todos os seres sensíveis. Eu conheci Lady Diana Spencer em meados dos anos noventa no sentido médico, e eu tinha estado na presença de Sua Santidade o Dalai Lama, sem realmente conhecê-lo. Todas essas pessoas, extremamente influentes, mensageiros globais usando seus poderes para tentar tornar o mundo um lugar melhor para cada um de nós. Nelson Mandela estava contra a injustiça do apartheid, Madre Teresa e Bono contra a injustiça da pobreza, John Lennon contra a injustiça da guerra, mas Michael Jackson foi mais longe. Seu trabalho artístico levava uma mensagem espiritual para essas e todas as outras injustiças da raça humana ... os de racismo, desigualdade, doenças, fome e corrupção. Isso para mim era a personificação de Michael Jackson o amigo.

Treacy sente que a canção de Michael, "Man in The Mirror" é auto-análise. "Todos os grandes líderes espirituais passou por um período de auto-análise, a dúvida e a meditação. Eu sinto que este é parte do seu real legado. "

"Estou começando com o homem no espelho, eu estou pedindo a ele que mude seus modos, nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara: se você quer fazer do mundo um lugar melhor, dê uma olhada em si mesmo e faça uma mudança".

Falando sobre o julgamento do médico assistente de Michael, Dr. Conrad Murray, Treacy disse: "Há forças que tentam manchar o nome de Michael antes do julgamento em Los Angeles. Os meios de comunicação estão se preparando para lançar mais mísseis em um 'freak' que era 'viciado em drogas e que foi, provavelmente, culpados de pedofilia, embora ele foi absolvido de todos os encargos relacionados com a mesma", disse Tracey.

"Poucas pessoas hoje lembram que ele doou todo o dinheiro da canção que acabei de mencionar acima para a caridade. Na tounê Victory Tour 1984, doou a sua quota de $ 5 milhões de lucros para caridade. Em 1985, ele co-escreveu o single "We Are the World", com Lionel Richie e doou todo o dinheiro para ajudar os necessitados na África. Quase 20 milhões de cópias de "We Are the World" foram vendidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos. O projeto levantou milhões para o alívio da fome."

A mídia tem, sem dúvida, desempenhado um papel importante nesse equívoco sobre quem realmente era Michael Jackson.

"Há dois tipos de mídia atualmente funcionando em nossa sociedade", disse Treacy.

"Uma, como a 'BBC' que abraça objetividade e vê a sua função de fornecer documentários credíveis de notícias e comentários principalmente escrito para seus ouvintes e leitores. Esse tipo de jornalista profissional geralmente é desprovido de ter que agradar os anunciantes com um volume elevado de vendas, gestão de audiências de televisão (ratings da TAM) ou números do ABC", afirma Treacy.

"O outro tipo de mídia são histórias escritas exclusivamente para agradar os anunciantes. Estes são geralmente subjetivos. Sua fonte de informação, muitas vezes falta habilidade adequada e podem ser pouco confiáveis.”

Infelizmente, a maioria das pessoas em nossa sociedade ocidental está mal informada ou mal educada e, por vezes, pode não ser capazes de diferenciar os componentes subjetivos da credibilidade da fonte ou da mensagem. A mídia tem um desempenho sobre essas pessoas para gerar vendas de suas publicações. Para atingir um volume elevado devem escrever sobre alguém que muita gente conhece. A ausência de regulamentação neste mercado conduz à difamação de caráter grave e esta é legalmente mais fácil quando a pessoa em questão já está morta.

Treacy é acostumado a passar por situações estranhas (ele se tornou um prisioneiro de Saddam Hussein em 1988, ele se aventurou em uma área envolvente onde um ataque debilitante foi ocorrido, enviando muitas pessoas para um hospital nas proximidades de Bagdá. Ele foi libertado de seu cativeiro apenas 4 dias antes do início da primeira Guerra do Golfo em agosto de 1990), Ele tinha plena consciência de como apareceria para o publico e de como seria divulgado na mídia, se Michael seguisse seu coração e visitasse as crianças gravemente queimadas (feridas) em um ataque recente, no Crumlin hospital de crianças, em Dublin

Continua...
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Mensagem por Rosy Jack Seg 20 Set 2010, 22:38

Gostei muito das palavras do Treacy Patrick. Vejam bem que homem maravilhoso é Michael, mesmo depois de ter passado por todo aquele "inferno", justamente por ter ajudado "alguém"... ele continuava firme em seu desejo de curar o mundo. Ele já estava fazendo planos de ajudar a África. Tenho certeza, que no outro dia dele receber o veredito de "inocente", aparecesse alguém em sua casa pedindo ajuda, ele não hesitaria. Esse é o seu dom.
"Há forças que tentam manchar o nome de Michael antes do julgamento em Los Angeles. Os meios de comunicação estão se preparando para lançar mais mísseis em um 'freak' que era 'viciado em drogas..
Opa... Será que o Treacy Patrick imaginaria que a própria família do Michael, inclusive sua mãe, seria os grandes responsáveis em propagar essa mentira [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] ? E pior, motivados por dinheiro? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Denise, espero ansiosa pela continuação... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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Mensagem por Femme Seg 20 Set 2010, 23:15

Também gostei muito. Principalmente quando se tem esse choque de ver tudo de novo, as acusações a MJ, a pecha de "drogado", o desrespeito...é sempre bom ler palavras de reconhecimento a ele, né? Obrigada, Zi!
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Mensagem por L.O.V.E. Ter 21 Set 2010, 00:01

Ainda bem, que apareceu alguém, com ética e conhecimento suficiente, para alertar sobre um novo "julgamento" do Michael, pois na verdade, estão tirando o foco do "dr. morte", e culpando Michael por sua própria morte, nunca vi isso. Quem quer ou quem queria morrer gente? O Michael, cheio de vida, amando ser pai, cuidando dos filhos, num projeto ousado de "This is it", voltando com todo gás e força? É o cúmulo do absurdo. No. Michael queria mostrar que podia ser e ainda era o "king of pop", que era e sempre será o maior artista de todos os tempos.

Amei, Zi, também estou ansiosa, esperando a próxima parte.
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Mensagem por MJElaine Qui 23 Set 2010, 00:59

Treacy sente que a canção de Michael, "Man in The Mirror" é auto-análise. "Todos os grandes líderes espirituais passou por um período de auto-análise, a dúvida e a meditação. Eu sinto que este é parte do seu real legado. "

Michael teve iniciação religiosa e acreditava nela e sempre mostrou interesse nos grandes mestres da filosofia, psicologia, sociologia e arte em geral. Michael tinha sede de saber e de se auto-analisar. Michael tinha a alma pura e muito amor no coração. Por tudo isso ele é sim um grande líder espiritual, sempre preocupado com o sofrimento alheio, e sempre procurando a companhia de pessoas como esse médico e tantas outras, para juntos ajudar o próximo.
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Mensagem por mjtudibom Seg 11 Out 2010, 21:02

É incrível que mesmo depois de todo sofrimento pelo qual Michael passou, justamente por amar e se doar ao próximo, ele tenha seguido firme no seu propósito de curar o mundo.
É bom saber que ele ainda alimentava esse sonho, que a cura do mundo ainda era seu foco.


"Há forças que tentam manchar o nome de Michael antes do julgamento em Los Angeles. Os meios de comunicação estão se preparando para lançar mais mísseis em um 'freak' que era 'viciado em drogas...
Quem diria que a própria mãe de Michael seria parte dessa corja! No
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