Nova entrevista de Katherine Jackson à CNN [Parte 2]

Entrevista de Katherine Jackson no Piers Morgan Tonight da CNN [Parte 2]

Mãe de Michael Jackson discute sua relação; acesso exclusivo a uma grande coleção de pinturas de Jackson

Exibida em 14 de maio de 2012

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.





MORGAN: Eu estou de volta agora com a mãe de Michael Jackson, Katherine e seu velho amigo Brett Livingstone Strong.

Você alguma vez tentou aconselhar Michael sobre o seu comportamento - sabe, eu entrevistei Michael há alguns anos e ele tinha uma qualidade muito infantil nele. Mas você já se sentiu preocupada de que ele estivesse se permitindo se colocar em posições, sabe, quando ele tinha todos esses meninos vindo para ficar ao redor e assim por diante? Alguma vez você disse, como sua mãe, 'Michael, eu acho que você deve ter cuidado com isso? O resto do mundo não pode ver isso na maneira inocente que você faz?'

JACKSON: Eu falei com ele sobre isso. Eu nunca lhe disse para parar de ter crianças ao redor. Mas ele parou de ter muitos - a maioria das crianças que estavam ao redor de Michael eram seus próprios parentes. E eu lembro que minha cunhada, ela entrou numa loja e ela viu isso - um desses tablóides. E eles tinham alguma coisa feia a dizer dele nas manchetes. E ela simplesmente enlouqueceu. Ela disse 'esses são os meus netos, eles são primos de Michael. Por que eles estão dizendo isso sobre ele?'

MORGAN: Você acha que todas as acusações, as denúncias, as provações que teve de passar, você acha tudo isso contribuiu para a sua condição física e no fim a sua morte precoce? Eu quero dizer, você acha que todos os medicamentos que ele estava tomando para a ansiedade, para a insônia, os analgésicos e assim por diante, estava tudo ligado, no final, à pressão que ele sentiu e à tensão e ao stress?

JACKSON: Sabe, eu acho que muita coisa tem sido exagerada sobre as coisas diferentes que ele estava tomando. Porque eu fui para a casa do meu filho sem aviso prévio. E eu estive lá anunciada. Eu nunca vi ele daquele jeito. Eu sei que ele estava tomando analgésicos porque ele foi queimado em cima de sua cabeça. Muito doloroso. Mas todas essas outras coisas que acrescentaram a isso, eu não sei se isso era verdade ou não. Mas eu não acho que teve algo a ver com a maneira como ele morreu.

MORGAN: O que você acha, como sua mãe, que causou sua morte?

JACKSON: Eu não sei. Tudo que sei é que usaram propofol, e eles não deveriam tê-lo usado. Eles estavam usando a forma errada. Isso é tudo que eu sei e isso é o que causou sua morte.

MORGAN: Quais são seus sentimentos em relação a Dr. Conrad Murray? Você o culpa?

JACKSON: Quer saber? Eu não consigo nem descrever o que sinto por ele. Ele fez uma coisa terrível, e isso poderia ter outros envolvidos. Eu não sei, mas eu sinto isso. Sabe, eu prefiro não responder essa pergunta. Pela coisa que ele fez à vida de uma pessoa, só quatro anos de prisão não é suficiente. Eu nunca vou ver meu filho novamente. Mas ele pode sair e ele vai desfrutar de seus filhos. Mas ...

STRONG: Michael confiava nele.

JACKSON: Sim, ele fez. Ele o fez. Ele confiava nele.

STRONG: Ele confiou em um monte de gente.

JACKSON: Ele confiava em todo mundo.

MORGAN: Você encontrou alguma vez com Conrad Murray?

JACKSON: Nunca o conheci. Ainda até hoje eu nunca conheci.

MORGAN: Ele já tentou entrar em contato com você?

JACKSON: Eu acho que não.

MORGAN: Ele nunca escreveu para você ou algo assim?

JACKSON: Não.

MORGAN: E eu acho que foi uma coisa tremendamente terrível de acontecer. Você perde esse teu filho. Ele está com apenas 50 anos de idade. Quer dizer, é metade da vida, realmente.

JACKSON: Sim.

MORGAN: Será que você vai superar isso, Katherine, que você acha?

JACKSON: Nunca. Todas as manhãs, durante todo o dia, eu penso em Michael. Se eu acordo durante a noite, minha mente está lá. Mas -

MORGAN: O que você pensa quando você pensa dele?

JACKSON: Eu só sinto falta dele. Mas sendo cristã e acreditando na ressurreição, eu sinto que eu vou vê-lo novamente... Desculpe. Eu só ...

MORGAN: É perfeitamente compreensível. Você é sua mãe. Sabe? Eu não posso imaginar alguma coisa pior. Eu mesmo sou um pai de quatro filhos. Eu não posso nem imaginar como deve ser horrível perder um filho.

JACKSON: Eu sei.

MORGAN: É tão antinatural, não é?

JACKSON: Sim, é. E deveria ser ...

MORGAN: Muitas pessoas dizem, Katherine, que Michael antes de sua morte estava trabalhando muito duro, estava muito cansado, ele não conseguia dormir, tudo isso. Você já ouviu tudo isso. Isso é verdade? Porque eu também ouvi de pessoas que estavam trabalhando com ele na turnê e tudo que ele estava muito em forma. Que ele estava gostando disso. Ele estava tendo bons momentos e ele estava entusiasmado. Qual é a verdade?

JACKSON: O que é ... desculpe-me? O que é ...

MORGAN: Como você acha que ele estava fisicamente até antes de sua morte?

JACKSON: Sabe, nós temos um julgamento acontecendo e eu prefiro não falar. Falei muito sobre isso já.

MORGAN: Você estava preocupada com ele?

JACKSON: Oh, sim. Oh, sim. Porque quando eles me disseram que ele tinha 50 shows previstos, fiquei preocupada com os shows. Achei que era um pouco demais, porque Michael não tinha estado no palco por cerca de 10 anos. Sabe? E eu liguei para ele. E eu disse a ele, porque do jeito que estava estruturado, eles disseram que ele estaria trabalhando em noites alternadas. Em uma noite sim, uma noite não, numa noite sim, uma noite não. E ele estava - ele estava acostumado a trabalhar pelo menos uma ou duas vezes por semana.

E eu continuei ligando para ele dizendo-lhe que tinha que mudar o cronograma, porque esse era ... eu não gostava do jeito que estava acontecendo. Eu pensava que era um pouco demais para ele.

MORGAN: Será que ele te ouvia, Michael ou ...

JACKSON: Oh, sim.

MORGAN: Você sente que havia pessoas más ao seu redor?

JACKSON: Sim, eu acho.

MORGAN: permitindo. Eu acho que é a palavra que usaria. Pessoas que estavam apenas permitindo que ele ...

JACKSON: Era. Eu só não quero responder a essas perguntas agora. Mas eu sinto que era isso. Eles não se preocupam com ele. Tudo o que importava era o dinheiro.

MORGAN: Era tudo sobre dinheiro, você acha?

JACKSON: Sim.

MORGAN: Vamos dar uma pequena pausa. Quando voltamos, eu quero falar mais sobre esta arte incrível. Eu também quero falar sobre como as crianças de Michael estão passando. Você está criando eles agora.

JACKSON: Sim.

MORGAN: Acho que as pessoas são fascinadas por que e como eles estão se saindo. Eles parecem estar se dando muito bem o que é uma boa notícia.

JACKSON: Sim, são.

MORGAN: Vamos voltar em um momento.

JACKSON: OK.

(INTERVALO COMERCIAL)

(COMEÇO DO VÍDEO CLIP)

Paris Jackson, filha de Michael Jackson: Papai foi o melhor pai que vocês poderiam imaginar. E eu só queria dizer que eu o amo demais.

(FIM DO VÍDEO CLIP)

MORGAN: Cenas de partir o coração no memorial de Michael Jackson memorial com Paris Jackson, sua filha. Um momento que muitos nunca vão esquecer.

Estou de volta para uma entrevista exclusiva com a mãe de Michael Jackson, Katherine Jackson, e seu mentor de arte, Brett Livingstone Strong.

Incrivelmente doloroso para os pobres meninos, especialmente em público, como esse. Você os recebeu em sua casa. Você está criando os filhos de Michael.

JACKSON: Sim.

MORGAN: Como eles estão se entendendo?

JACKSON: Eles estão se dando muito bem.

MORGAN: Eles parecem estar indo muito bem. Eles também parecem ter, entre eles, todo o tipo de seu entusiasmo para a vida. Seu talento, sua confiança em público. Todas essas coisas. É extraordinário de assistir. Deve ser para você também. Deve ser quase como reviver Michael.

JACKSON: Eles estão na escola, e os dois filhos mais velhos vão para a escola privada. O mais novo não quer sair de casa ainda, então ele tem... temos um tutor, um professor lá para ele. Desculpe-me. No ensino. E o mais velho, Prince, o filho mais velho é um estudante excelente.

MORGAN: Ele é?

JACKSON: Suas notas são tão boas. Elas são A +.

MORGAN: Você vê o espírito de Michael neles?

JACKSON: Sim, eu vejo. Eu vejo.

MORGAN: Como você se sentiria se eles quisessem ir ... quer dizer, Paris já começou a descer esta estrada. Se eles quiserem ir para o show business?

JACKSON: Sim, Paris o faz.

MORGAN: Você se sente satisfeita com isso ou preocupada?

JACKSON: Bem, eu estou satisfeita e eu me preocupo ao mesmo tempo, porque eu não - eu não acho que Michael queria que ela estivesse lá fora, isso em breve. Mas ela queria tanto e ela não parava de dizer, 'Por favor, vovó, eu quero isso'. Sabe? E assim foi algo que ela realmente queria, então eu simplesmente cedi e disse OK.

(Risos)

MORGAN: E quão boa é ela? Eu quero dizer, o quão talentosos são eles?

JACKSON: Ela é muito boa. Eu...

(Risos)

Ela estava me mostrando, eu disse, 'bem, como você sabe que você pode atuar? Você ainda não teve de atuar.' Então eu mandei ela para a atuação. Sabe. Depois disso. Mas antes disso ela disse que eu ... apenas tente comigo, tente comigo, disse ela. E ela disse, eu posso chorar na hora. E ela me mostrou como ela pode chorar. E então ...

(Risos)

MORGAN: Incrível. Isso não é fácil.

JACKSON: Ela é muito boa. Ela é boa.

MORGAN: Como você acha que eles lidaram com a perda de seu pai?

JACKSON: Sabe, eu não acho que eles agem como crianças normais. Eles jogam, eles se divertem. Mas eu acho que eles não vão esquecer nunca. Acho que não. Mas eles estão indo muito bem. Muito bem.


ADENDO:
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