Tópico exclusivo sobre a ação "Jackson's X AEG" (At. pág. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 , 15, 16, 17, 18, 19,20, 21 e 22))

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Júri ouve Randy Jackson discutir as preocupações de drogas e as tentativas de intervenção

Por Linda Deutsch, em 09 de agosto de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reproduzida.


LOS ANGELES - Um júri ouviu o depoimento gravado de Randy Jackson, que descreveu mais de meia dúzia de intervenções que sua família tentou tentar para fazer Michael Jackson parar de tomar os medicamentos prescritos.

Randy Jackson, irmão do astro pop, disse que vários de seus irmãos estavam envolvidos nos esforços, e, ocasionalmente, trouxeram médicos intervencionistas para tentar convencer o irmão a ir para a reabilitação. O astro sempre se recusou e manteve a sua família a distância, nos anos finais de sua vida, disse Randy Jackson.

Seu testemunho em vídeo foi passado para os jurados por advogados da AEG Live, que está sendo processada pela mãe de Jackson.

O caso já apresentou o depoimento de vários profissionais médicos que trataram o cantor, incluindo uma que lhe deu um implante para bloquear os efeitos de medicamentos opiáceos.

Randy Jackson diz que as intervenções ocorreram em vários locais, incluindo Nova York, Las Vegas, o rancho Neverland e Taiwan e remota a meados dos anos 1990.

Ele disse que quase todas as vezes que ele tentou interceder foi depois de um telefonema de uma babá que cuidou de filhos de Michael Jackson e lhe falava sobre o uso de medicamentos prescritos pelo cantor. Ele disse que nunca viu seu irmão tomar medicamentos, mas duas vezes o viu em uma condição em que ele estava balbuciando a sua fala. Ele disse que mais tarde ele demitiu a babá depois que ele a encontrou em uma farmácia pegando receitas para o cantor.

Randy Jackson disse que nunca ouviu falar de propofol antes da morte de seu irmão de uma overdose do anestésico. No entanto, ele disse que não falou muito com seu irmão nos últimos cinco anos antes de sua morte e era incapaz de entrar em sua mansão alugada no período antes de morrer, porque os seguranças bloqueavam o  seu acesso. "Michael não queria ficar muito em volta da família porque ele não queria que ela o visse assim", disse Randy Jackson. "Ele estava se escondendo de mim."

Ele disse que a maioria das intervenções foram feitas por suas irmãs Rebbie e Janet e seus irmãos, Tito, Marlon, e seu pai, Joe Jackson. Mas ele disse que sua mãe só veio uma ou duas vezes. Ele disse que ela não estava disposta a aceitar que Michael era viciado e que sentia "que ela estava em negação. Ela simplesmente não queria acreditar." Ele disse que seu irmão se recusou repetidamente a ir para a reabilitação.

Katherine Jackson declarou no início do julgamento que ela perguntou ao seu filho certa vez sobre seu uso de drogas de prescrição, mas negou que tinha um problema.

Randy Jackson disse que seu irmão estava apavorado durante o seu julgamento por abuso sexual infantil em 2005 em Santa Maria. Em um momento, Randy Jackson disse que teve que levar seu irmão para o hospital porque "ele estava sob a influência de alguma coisa." Ele disse que não tinha idéia de que Jackson estava tomando medicamentos. "Ele estava muito assustado, e eu tive que levá-lo ao tribunal", disse Randy Jackson.

Fora do tribunal, o advogado de Katherine Jackson, Brian Panish, disse que o depoimento de Randy mostrou "o que todos sabiam, que Michael Jackson tinha um problema com medicamentos de prescrição. Aparentemente, os únicos que não sabiam que eram as pessoas da AEG".

Randy Jackson é o terceiro membro da sua família famosa a depor no caso, que concluiu a sua 15ª semana na sexta-feira. A mãe de Michael Jackson e seu filho Michael Joseph "Prince" Jackson Jr. também testemunhou.


Fonte: Associated Press

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Homem que indicou Conrad Murray a Michael Jackson testemunha no julgamento

Por Jeff Gottleib, em 21 de agosto de 2013

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Um homem que trabalhava de segurança para Michael Jackson declarou quarta-feira que apresentou o cantor para Conrad Murray , o médico que administrou a dose fatal do anestésico propofol ao cantor mais de dois anos depois.

Jeffrey Adams declarou que ele estava "certo" que a primeira vez que Jackson e Murray se encontraram foi em fevereiro de 2007. O vídeo do depoimento de Adams, dado sob juramento, foi passado para os jurados no processo de morte por negligência movido pela mãe de Jackson e seus três filhos contra a produtora AEG Live e três de seus executivos.

A relação de Adams com o cantor ficou um pouco confusa. Ele disse que trabalhou na segurança de eventos especiais para Jackson, mas também disse que "trabalhava não oficialmente para Michael, que organizava sua equipe."

Adams disse que um dos membros da equipe de segurança de Michael Jackson, Bashier Maomé, o chamou e disse que os filhos de Jackson estavam doentes e ele não queria levá-los para o hospital  "devido ao fato de que eles ... não estavam compostos ou não tinham nada para cobrir seus rostos. "

Murray era "médico e também tinha tratado de Adams e do seu pai. Muhammad perguntou se o médico poderia ser confiável.

"Eu disse que ele era o meu médico", declarou Adams. "Ele é meu amigo. Ele definitivamente podia ser confiável. "

Adams disse que ligou para o médico dentro de 10 minutos.

"Eu disse a Dr. Murray que eu precisava de um grande favor dele, que eu tinha um cliente famoso para quem eu estava trabalhando - eu não poderia dar-lhe o nome, mas que uma vez que ele chegasse lá ele saberia quem ele era - se ele se importaria de ir até lá" e examinar os seus filhos, Adams declarou.

Adams recusou um pedido de Muhammad para fornecer o currículo de Murray: "Nós estávamos fazendo um favor a ele", disse Adams.

Muhammad disse no dia seguinte que Murray tinha visitado a casa de Jackson em Las Vegas. "Tudo está bem", Muhammad disse Adams.

Adams disse que não sabe quantas vezes Murray tratou Jackson ou seus filhos.

Adams declarou que conheceu Murray em 1990 através de um amigo em comum e permaneceu seu paciente até Murray ser condenado por homicídio involuntário no caso Jackson.

Ele testemunhou que quando Jackson morreu em 25 de junho de 2009, ligou para Murray e perguntou se o médico precisava dele.

"Eu disse a ele que ele tinha tomado conta do meu pai para mim e que eu estaria ao seu lado nessa situação até que ela fosse concluída", disse Adams.

Ele disse que chegou no sul da Califórnia no dia seguinte e viveu com Murray até a sua condenação, proporcionando segurança e viajando com ele para a Filadélfia, Las Vegas, Houston, San Diego, Boston e Miami. Ele disse que Murray iria ver pacientes em Las Vegas e Houston.

Murray nunca discutiu os detalhes da morte de Jackson com ele, disse Adams.


Fonte: Los Angeles Times

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Anestesiologista: Michael Jackson me recrutou para ajudar com insônia

Por Alan Duke, em 22 de agosto de 2013

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Los Angeles (CNN) - Michael Jackson e Dr. Conrad Murray tentaram recrutar um anestesista para se juntar a eles em sua turnê de retorno, de acordo com um testemunho no julgamento de homicídio culposo da AEG.

Murray organizou a reunião, em março de 2009, em que Jackson pediu ao Dr. David Adams para viajar com ele para Londres, declarou Adams.

Adams disse que depois que ele se ofereceu para fazer o trabalho por US $ 100.000 por mês, garantido por três anos, Murray parou de se comunicar com ele.

"Eu mandei uma mensagem basicamente, sabe, 'o que está acontecendo, estou a bordo", disse Adams. "E não houve resposta."

Poucas semanas depois, Murray aceitou uma oferta de um executivo da AEG Live para ser médico pessoal de Jackson em sua turnê "This Is It" por US $ 150.000 por mês.

Adams, que administrou propofol a Jackson durante procedimentos de estética dental em Las Vegas, quatro vezes em 2008, disse que Jackson e Murray nunca lhe disse quais seriam suas tarefas se ele conseguisse um emprego com a turnê.

"Eu disse 'eu não canto e eu realmente não posso dançar, então vou fazer o quê?" Adams testemunhou.

"Ele disse 'Bem, sabe, eu sou divertido, eu estou pulando, eu estou fazendo isso. De vez em quando eu preciso de um IV", declarou Adams. "E ele disse:" Eu só preciso que você me ajude a ter meu descanso. Eles eram muito vagos, mas numa visão retrospectiva, eu sei do que eles estavam falando."

Jackson e Murray, no entanto, nunca mencionaram que a administração de propofol ou o tratamento de sua insônia seria uma das suas responsabilidades em turnê, o anestesista testemunhou.

Jackson nunca lhe pediu para fazer nada clinicamente impróprio, Adams disse.

Adams deu a entender que havia ciúmes por parte de Murray quando Jackson o cortejou para um trabalho na turnê.

"Murray realmente parecia que tinha acabado de perder seu melhor amigo", quando Jackson estava discutindo isso, Adams disse. "Oh, ele estava realmente chateado."

Murray disse à Anderson Cooper da CNN, em abril, que Michael Jackson tinha "seu próprio estoque" de propofol em sua casa antes dele começar a tratá-lo com isso.

"Eu não concordava com Michael, mas Michael sentia que isso não era um problema, porque ele tinha sido exposto a ele durante anos e ele sabia exatamente como as coisas funcionavam", disse Murray. "E dada a situação no momento, era a minha abordagem para tentar tirá-lo dele, mas Michael Jackson não era o tipo de pessoa que você pode simplesmente dizer 'Largue isso' e ele vai fazer isso."

Adams estava em uma sala de cirurgia em Las Vegas em 25 de junho de 2009, quando soube que Jackson havia morrido.

"Eu mandei uma mensagem para Murray, 'Eu sinto muito em ouvir o que aconteceu. Tome cuidado'", disse ele. Murray nunca respondeu, disse ele.


Fonte: CNN

Detalhes que Debbie Rowe revelou sobre a vida e o caráter de Michael Jackson

Publicado em 16 de agosto de 2013

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1. Ela iria assistir a muitos filmes com Jackson, às vezes em seu home theater e às vezes em cinemas públicos.

2. Rowe disse que Jackson ligava para ela só pra dizer que o filme de 1962 "To Kill A Mockingbird" estava passandoo, acrescentando: "Ele era grande amigo de Gregory Peck." O ator interpretou Atticus Finch no filme, que é baseado no romance icônico de Harper Lee. Rowe disse que Peck iria responder a perguntas de Jackson sobre o filme por telefone.

3. Rowe disse que Jackson era "muito contemplativo" e que eles iam para o Cemitério Forest Lawn, que tem vista para Griffith Park, acrescentando: "Michael amava esculturas Eu nunca percebi que é um lugar que ele poderia ir e ficar tranquilo ... e ser apenas ele mesmo . Isso foi bom."

4. Rowe levaria Jackson quando ele se sentia deprimido.

5. Rowe lembrou de uma vez que ela e Jackson foram para a loja Tower Records, sem seguranças. A loja não estava cheia. Jackson começou a navegar em uma prateleira de CDs.

"Então eu ouço do outro lado da sala, "Debbie, você conhece disso?" Rowe disse ao tribunal. "Então, todo mundo sabia quem ele era. A loja estava lotada em 20 minutos."

Rowe disse que, em seguida, se trancou com Jackson no banheiro na Tower Records e chamou seus seguranças para vir buscá-los, acrescentando: "Eu entrei em tantas confusões."

6. Jackson pagou para Rowe voltar à faculdade. "Ele ajudava quem ele podia", disse ela.

7. Rowe falou sobre o vitiligo de Michael Jackson, uma doença que provoca a descoloração da pele. O cantor nasceu negro e começou a aparecer branco na década de 1980, provocando uma onda de rumores e teorias da conspiração.

"A questão com o vitiligo, a cor pode ir e vir e se você pegar no sol, você pode ter queimaduras solares", Rowe disse ao tribunal. "Para Michael, ela veio e se foi por um bom período de tempo. Era fácil de cobrir com maquiagem. Todo mundo disse que ele mesmo branqueou, mas ele não o fez."

"É mais fácil mudar para a cor mais clara e tentar igualar com maquiagem", acrescentou. "É difícil de igualar a pele escura - eles não fazem uma boa maquiagem para pele escura."

8. Jackson tinha problemas para dormir, mesmo quando ele não estava trabalhando.

"Ele tinha dificuldade para dormir em qualquer lugar, não era apenas um problema com turnê", disse Rowe. "Eu o vi passar quatro dias sem dormir porque estava pensando em uma música ou um projeto que ele queria fazer."

9. Quando estava na Alemanha, em 1997, ele usou Diprivan, um anestésico, para dormir. Jackson organizou para dois anestesiologistas chegarem a seu quarto de hotel e preparar uma área para ele que continha um monitor cardíaco e outros equipamentos.

Um de seus médicos, o internista Allan Metzger, os instruiu-os a colocá-lo para dormir por oito horas. Ela disse que, na época, ela não tinha conhecimento de uma lei que proíbe o uso de anestesia fora de um centro cirúrgico.

10. Rowe elogiou Metzger, chamando-o de "incrível". O médico serviu como padrinho de casamento para ela e Jackson em 1996. Ele tratou Jackson do lúpus.

11. Jackson tinha uma fobia de agulhas, Rowe afirmou, acrescentando que ela sempre segurava a mão dele quando ele recebia injeções e ele queria que ela estivesse presente durante todos os procedimentos médicos.

"Porque ele era meu amigo", disse ela. "Eu queria ter certeza de que ele estava bem."

Rowe disse que Jackson "era meu amigo, antes de mais nada", acrescentando: "Fui imensamente sortuda."

12. Ela lembrou-se de vê-lo atuar no palco.

"Ele ainda me perguntou: 'Como é que eu me saí, eu fiz bem?' Realmente, cara, você não ouviu as 55.000 pessoas gritando? Eu acho que você fez OK", ela disse ao tribunal. "Foi um evento esportivo para vê-lo se apresentar."


Fonte: On The Red Carpet