Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
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ana claudia
Femme
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Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Em 11 de outubro de 2011
Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.
MJWN: O objetivo de "Man in the Music: The Creative Life and Work of Michael Jackson" era recuperar Michael Jackson "o artista"; o que fez você dar este passo e instigou você na ação para fazer isso?
VOGEL: Eu cresci com a música de Michael Jackson. Não foi um casual, "Oh, 'Thriller' tocava na rádio quando eu era jovem" - Quer dizer, eu cresci com ele do jeito como as gerações anteriores cresceram com Bob Dylan ou The Beatles onde a música está dentro de você, onde isso teve um impacto real na sua vida. Assim, em 2005, quando eu estava assistindo a esse circo se desdobrar na TV ao redor de seu julgamento, decidi escrever o livro. Queria que as pessoas reconhecessem a profundidade e a riqueza e vitalidade da sua obra. Michael é uma figura tão complexa e enigmática, mas eu absolutamente acredito que ele estava certo quando disse que havia "ligado a sua alma ao seu trabalho." É a melhor maneira, na minha opinião, para entender quem ele era.
MJWN: Trabalhar através todas as faixas da carreira solo de Michael Jackson não é tarefa fácil - onde você começou o seu processo de restauração da reputação criativa de Michael?
VOGEL: Eu saltei em volta um monte. Eu acredito que eu terminei os rascunhos de 'Off the Wall' e 'Dangerous' em primeiro lugar. Mas, realmente, foi simplesmente um processo de mergulhar em seu trabalho e se eu tivesse um pensamento sobre uma determinada música ou descoberto algo novo sobre um álbum de uma entrevista ou um artigo, eu trabalharia nisso.
MJWN: Você teve apoio do Espólio de Michael Jackson com seu trabalho e pesquisa? Será que eles receberam bem a sua abordagem acadêmica de escrever sobre Michael?
VOGEL: O Espólio deu grande apoio. Isso disse muito para mim sobre a sua preocupação genuína com o legado de Michael, porque meu livro não era algo que iria gerar milhões de dólares como 'This Is It' ou Cirque du Soleil. Mas eles leram alguns capítulos no início e John realmente gostou. Ele me deu um grande feedback. Foi engraçado, ele ligaria ou mandaria e-mail e dizia coisas como: "Sabe, você pode enfatizar o quão incrível foi, naquele momento, 'You Are Not Alone" estrear em # 1." Ou ele iria esclarecer certos detalhes dos quais ele tinha conhecimento pessoal. Ficou claro que ele estava animado para ver Michael realmente conhecido e explorado como um artista na publicação.
MJWN: Ao escrever sobre as letras de música de Michael e a instrumentação de suas canções, você achou que é difícil separar a música das imagens icônicas às quais grande parte de seu catálogo está vinculado?
VOGEL: Sim. E é por isso que acabei cedendo e isso me deu mais trabalho, avaliar os vídeos e outras representações visuais, bem como as canções. Eles são simplesmente demasiado interligadas para ignorar.
MJWN: Você acompanha a jornada artística de Michael em intrincados detalhes e com análise sensível, como suas expressões de liberdade pessoal em "Off The Wall' e suas inclinações ao Romantismo em 'Dangerous'. Qual a era da carreira de Michael que você acha mais fascinante e por quê?
VOGEL: Sinceramente, acho que cada álbum é fascinante em sua própria maneira. Um dos sinais da grande arte é que ela fica melhor quanto mais você cavar e explorar. Esse foi o caso com Michael Jackson. Você mergulha em um álbum e, lentamente, ele começa a se revelar para você. Você descobre coisas novas com cada escuta: novos sons, novos padrões, novas conexões. Então eu sinto que eu me apaixonei por cada álbum por razões diferentes. Eu amo a pura alegria e energia de 'Off the Wall', eu amo os contrastes de 'Thriller', eu amo as linhas do baixo e a sensação cinematográfica de 'Bad" e etc. Dito isto, se eu fosse forçado a escolher, eu provavelmente ficaria com a era "Dangerous/HIStory' como mais fascinante porque abrange uma gama enorme de estilos, emoções e idéias. Eu acho que essas foram as mais completas e plenamente realizadas visões artísticas de Michael.
MJWN: O capítulo de seu livro que eu achei mais surpreendente foi a sua visão de 'Blood on the Dance Floor' como um conceito de EP [N.T. espécie de mini-álbum] consumido pelos temas sombrios; houve alguma coisa em especial que você descobriu em sua pesquisa e análise que surpreendeu você?
VOGEL: Havia muitas coisas. Eu estava constantemente espantado pela forma como ele estava ciente de suas decisões artísticas. As coisas não aconteciam por acaso. Ele sabia exatamente o que ele queria. Assim, mesmo em um álbum como 'Blood on the Dance Floor', que ele realmente não queria fazer em primeiro lugar, uma vez que ele foi realizado, ele foi realizado. Ele sabia o que ele queria colocar ali, os estados de espírito e as texturas e as emoções que queria evocar. E ele era muito particular sobre todos os detalhes que eram necessários para comunicar o que ele ouviu e viu em sua cabeça.
MJWN: A pesquisa que foi realizada para o seu livro é inigualável. Há algum livro ou artigo em particular que você recomendaria para os fãs de Michael Jackson?
VOGEL: Eu tenho uma página no meu site. "Estudos sobre Michael Jackson", na qual eu listei muitas das fontes que foram úteis para mim. Provavelmente meus dois livros favoritos são o 'Dancing the Dream' de Michael, e o de Armond White, 'Keep Moving: The Michael Jackson Chronicles.'
Fonte: Michael Jackson World Network (MJWN)
Femme- Moderação
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Data de inscrição : 10/07/2010
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
É realmente uma pena não podermos ter a tradução desse livro .
Realmente vale a pena comprar.
Realmente vale a pena comprar.
ana claudia- Super Fã!
- Mensagens : 3220
Data de inscrição : 04/08/2010
Idade : 46
Humor : bom .
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Eu sou incoformada como os lixos tem rapidamente sua versão traduzida lançada aqui. E algo tão precioso como esse livro do Joe Vogel correndo o risco de não ter.
E a cada entrevista dele fico ainda mais ansiosa pra ter essa jóia em minhas mãos.
Obg. Femme.
E a cada entrevista dele fico ainda mais ansiosa pra ter essa jóia em minhas mãos.
Obg. Femme.
Rosy Jack- Super Fã!
- Mensagens : 5165
Data de inscrição : 04/08/2010
Localização : Michael City
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Eu não sabia que John tinha participado tão ativamente. Fiquei feliz com isso, mais uma vez parece demonstrar o cuidado e interesse do Espólio de preservar o legado de Michael, não apenas os lucros que ele rende. E sem dúvida, acrescentou pois se tratava de pessoas que tiveram acesso direto na época à obra e ao artista. Só aumenta minha curiosidade e desejo de ter este belo tributo!VOGEL: O Espólio deu grande apoio. Isso disse muito para mim sobre a sua preocupação genuína com o legado de Michael, porque meu livro não era algo que iria gerar milhões de dólares como 'This Is It' ou Cirque du Soleil. Mas eles leram alguns capítulos no início e John realmente gostou. Ele me deu um grande feedback. Foi engraçado, ele ligaria ou mandaria e-mail e dizia coisas como: "Sabe, você pode enfatizar o quão incrível foi, naquele momento, 'You Are Not Alone" estrear em # 1." Ou ele iria esclarecer certos detalhes dos quais ele tinha conhecimento pessoal. Ficou claro que ele estava animado para ver Michael realmente conhecido e explorado como um artista na publicação.
Última edição por Femme em Sáb 26 Nov 2011, 21:01, editado 1 vez(es)
Femme- Moderação
- Mensagens : 3925
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Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Já decidi: vou comprar em inglês mesmo!
Não posso deixar isso passar.
Não posso deixar isso passar.
pat_marcel- Super Fã!
- Mensagens : 926
Data de inscrição : 19/12/2010
Idade : 42
Localização : Minas Gerais
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
VOGEL: Sinceramente, acho que cada álbum é fascinante em sua própria maneira. Um dos sinais da grande arte é que ela fica melhor quanto mais você cavar e explorar. Esse foi o caso com Michael Jackson. Você mergulha em um álbum e, lentamente, ele começa a se revelar para você. Você descobre coisas novas com cada escuta: novos sons, novos padrões, novas conexões.
Eu me identifico muito com várias coisas que Vogel diz... dá prazer, pois é real!
love- Super Fã!
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Data de inscrição : 07/08/2010
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
A genialidade do Michael é mesmo espantosa. E ele era tão simples, que muita gente nem imagina que tudo, ou quase tudo partia dele, da sua criatividade, do seu dom, da sua inteligência, enfim, da sua genialidade.Eu estava constantemente espantado pela forma como ele estava ciente de suas decisões artísticas. As coisas não aconteciam por acaso. Ele sabia exatamente o que ele queria.
Apesar do imenso trabalho que Joe teve na pesquisa, eu imagino como deve ter sido prazeroso ir descobrindo detalhes, curiosidades, explicações, tudo o que ele conseguiu sobre a criação artística do MIchael, e isso, sem que ele tivesse tido oportunidade de entrevistá-lo, coisa que ele planejava fazer em Londres, como ele conta no livro, mas não deu...
MJElaine- Super Fã!
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Data de inscrição : 04/08/2010
Idade : 65
Localização : São Paulo
Re: Nova entrevista com Joe Vogel sobre o processo de criação de "Man in the Music"
Eu penso o mesmo, Elaine. Imagina o prazer destas descobertas, cada uma conduzindo à outra, como aquelas caixinhas que sempre levam a outra surpresa e outra e outra...MJ era tão múltiplo que nem todo o tempo e vontade do mundo seriam suficientes para desvendá-lo inteiramente.MJElaine escreveu:Apesar do imenso trabalho que Joe teve na pesquisa, eu imagino como deve ter sido prazeroso ir descobrindo detalhes, curiosidades, explicações, tudo o que ele conseguiu sobre a criação artística do MIchael, e isso, sem que ele tivesse tido oportunidade de entrevistá-lo, coisa que ele planejava fazer em Londres, como ele conta no livro, mas não deu...
E que pena que Joe não conseguiu entrevistá-lo, pois finalmente Michael teria um entrevistador com olhar aguçado e interesse voltados para seu talento e sua obra, não para a sua vida pessoal, como tantos inúteis...
Femme- Moderação
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Data de inscrição : 10/07/2010
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