Trechos do livro "Meu Amigo Michael Jackson", de Frank Cascio, são revelados

Novo livro oferece vislumbre da vida pessoal de Jackson

Por Mesfin Fekadu, em 12 de novembro de 2011

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


NEW YORK (AP) - Um assistente pessoal que virou empresário pessoal de Michael Jackson disse que o Rei do Pop estava tomando propofol já em 1999, e que o cantor estava drogado em 2001, à frente de seu show de 30º aniversário.

Frank Cascio, que se tornou um amigo da família de Jackson aos 5 anos de idade e finalmente um dos amigos mais íntimos do cantor e seu empregado, escreve em um novo livro que ele percebeu pela primeira vez que Jackson tomou o medicamento o Demerol quando acompanhava o cantor em sua turnê "Dangerous" em 1993 .

Ele escreve em seu novo livro, "Meu Amigo Michael: Uma Amizade Comum Com Um Homem Extraordinário", que Jackson começou o primeiro de dois shows de aniversário, em 2001, com uma hora de atraso, como resultado de estar drogado em seu camarim.

"Minha crença ingênua de que Michael não iria deixar o medicamento interferir com o show explodiu na minha cara", escreve Cascio. "Eu não posso começar a descrever meu desapontamento e pânico neste momento."

A Associated Press comprou uma cópia antecipada do livro, que tem lançamento previsto para 15 de novembro por William Morrow, um selo da News Corp 's Harper Collins.

Cascio se tornou amigo de Jackson depois que seu pai lhe apresentou ao cantor; Cascio, o pai, trabalhou no Palácio Hemsley, em Manhattan, gerenciando as torres e suites do hotel onde Jackson ficava. Depois disso, um Cascio cinco anos de idade e seu irmão mais novo Eddie, passaram um tempo com Jackson em seu rancho Neverland.

Ele diz que Jackson foi apresentado ao Demerol em 1984, quando ele queimou a cabeça durante uma filmagem do comercial da Pepsi, e Cascio escreve que ele notou pela primeira vez o uso do medicamento por Jackson em sua turnê "Dangerous".

"Agora, em turnê, e novamente em profunda dor física, Michael se voltou para esse medicamento", escreveu ele.

Cascio diz que Jackson também tomou propofol em 1999 em Munique, quando o cantor estava a 50 metros de altura e em vez de descer lentamente, a plataforma onde Jackson estava caiu. Cascio também escreve que Jackson havia tomado Demerol para tratar a doença de pele vitiligo, e cresceu preocupado com o seu uso de drogas.

"Tornou-se claro para mim que o uso de medicamentos por Michael foi aumentando", escreveu ele. Cascio disse que algumas vezes ele pagava os médicos em dinheiro, "porque todos os problemas médicos de Michael tinham que ser mantidos longe do público e seu custo fora dos livros de contabilidade." Ele também disse que algumas das receitas eram prescritas em seu nome.

"Ao longo dos anos, eu cresci acostumado a ver os médicos indo e vindo, especialmente em turnês, quando Michael estava sob grande estresse e precisava de ajuda para adormecer."

Cascio disse que ele queria procurar ajuda, mas não sabia a quem recorrer. À frente dos shows de 30º aniversário de Michael Jackson em 2001, ele disse que falou com Janet, Randy e Tito sobre o uso de medicamentos de seu irmão. Ele escreve que os irmãos Jackson se aproximaram dele, mas o cantor "simplesmente os afastou."

O médico do pop star, Conrad Murray, foi condenado por homicídio involuntário por fornecer a um Jackson atormentado pela insônia o poderoso anestésico cirúrgico propofol para ajudá-lo dormir enquanto ele ensaiava para o seu grande retorno.

"Mas no final, a angústia física e mental prevaleceu, e Michael morreu na sua busca incansável para alcançar alguma paz interior", escreve Cascio.

"Meu amigo Michael" também lança um olhar sobre alguns dos momentos pessoais e profissionais de Jackson, proporcionando uma olhada nos bastidores da vida do Rei do Pop.

Cascio escreve que ele e Jackson "tinham ficado chapados em algumas ocasiões nas montanhas", e que Jackson iria beber vinho em garrafas de suco e latas de refrigerante.

Cascio e o cantor se tornaram mais próximos, e em 1993, quando Jackson foi acusado de acusações de abuso sexual infantil, ele pediu à família Cascio para visitá-lo em Israel, enquanto ele estava em turnê. Mais tarde, ele perguntou se os meninos podiam ficar na turnê com ele.

"Ele foi até o meu pai e rompeu a chorar", escreve Cascio. "As pessoas podem questionar o julgamento dos meus pais de enviar dois meninos para passar o tempo a sós com um homem que tinha sido acusado de molestar um outro menino. Mas para nós, a sugestão de que estávamos em perigo era completamente absurda."

Jackson convidou Cascio para trabalhar como seu assistente pessoal um ano depois que ele se formou no colegial. Ele mais tarde se tornou seu empresário pessoal.

Ao longo do livro, Cascio afirma que Jackson nunca teve relações sexuais com crianças, mas tinha um amor por elas e desejava ser pai de dez filhos no total.

Cascio diz a princesa Diana estava no topo da lista de Jackson de mulheres que ele queria namorar e que Jackson saiu com uma das participantes de seu fã clube.

"Ele tendia a gostar de mulheres altas e esbeltas a quem eu descreveria como nerd de uma forma sexy", escreve ele.

Cascio também afirma que Jackson costumava dizer que o dançarino e rapper Omer Bhatti, que longos boatos diziam ser seu filho de um amor por uma mulher norueguesa, era seu filho, embora Cascio não acreditasse nele. Jackson admitiu mais tarde que não isso era verdade.

"Como explicação, Michael me deu a mesma razão que ele tinha dado para seu casamento com Lisa Marie e Debbie Rowe. Ele precisava mostrar ao Príncipe da Arábia Saudita e ao resto do mundo empresarial árabe que tinha uma família", Cascio escreve.

Quando ele trabalhava como seu gerente pessoal, Cascio disse que teve que interferir quando John McClain, agora o co-executor do espólio de Jackson, e o diretor do vídeo de música de Jackson "You Rock My World", queriam que o cantor "usasse maquiagem para escurecer a pele de Michael para o vídeo" e "para preencher o nariz com massa." Cascio disse Jackson se trancou em um banheiro e chorou.

"Eles acham que eu sou feio?" Jackson pediu. "Eles acham que eu sou uma aberração, eles acham que eu sou uma aberração, eles acham que eu sou uma aberração."