[CRÍTICA] Michael Jackson: Man In The Music

Michael Jackson: Man In The Music

Por Zack O'Malley Greenburg,

Em 13 de janeiro de 2012

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Não é com frequência que eu escrevo sobre livros nesta coluna - FORBES tem o excelente blog "Booked" para isso - mas de vez em quando algo que eu leio tem muito a ver com os tópicos que eu regularmente cubro sobre esse ritmo que eu sou obrigado a digitar algumas idéias.

Um desses livros é o fantástico "Man In The Music" de Joe Vogel (Sterling, 2011), que explora a vida e obra de Michael Jackson. O Rei do Pop, é claro, é um assunto freqüente para mim - eu comecei a escrever sobre ele no dia da sua morte e rapidamente fiquei fascinado com o seu tino comercial muito subestimado. Isso tem sido destacado nos últimos anos por seu sucesso financeiro póstumo, impulsionado fortemente por seu espólio ser esperto para negociações, todas as quais eu já cobri extensivamente para a FORBES.

Jackson já arrecadou meio bilhão de dólares desde sua morte, e regularmente alcança o topo da nossa contabilidade anual de ganhos de celebridades mortas. Nesta matéria, ele superou todos os artistas vivos em 2010 e superou todos menos o U2 este ano, outro total de nove dígitos anuais parece ser provável com o sucesso do Michael Jackson Immortal World Tour, um empreendimento conjunto entre o Espólio e o Cirque du Soleil que colocou Jackson de volta no topo de gráficos em turnês da Pollstar, em dezembro.

"Man In The Music" põe o leitor ali mesmo no estúdio com Jackson, derramando um pouco de luz tão necessária sobre um homem misterioso e incompreendido. Embora se concentre principalmente no legado sonoro de Jackson, oferecendo - canção por canção - a análise de cada álbum, uma compreensão completa da música de Michael Jackson coloca seu sucesso financeiro em uma perspectiva mais clara.

Por exemplo, aprendemos que Jackson era extremamente eficiente no estúdio (pelo menos no início de sua carreira), entrando com todas as suas canções impecavelmente preparadas e pronto para gravar - um "sonho do produtor."

Nós somos tratados com as histórias do produtor Quincy Jones, o veterano engenheiro de som Bruce Swedien e outros colaboradores, incluindo Rod Temperton, Greg Philinganes, Brad Buxer e Bill Bottrell. Estes servem para mostrar exatamente quanto esforço Jackson e sua equipe tinham em fazer música composta de sons de ouvido nunca antes se ouvidos, especialmente em alguns dos seus mais recentes (e subestimados) trabalhos, como o álbum HIStory de 1995.

Vogel também lembra seu público das imensas ambições comerciais de Jackson. Depois de sua grande estréia solo em Off the Wall, ele disse aos seus produtores que queria que o seguinte se tornasse o álbum mais vendido de todos os tempos. Eles riram. E, em seguida, Jackson lançou Thriller, que rapidamente cumpriu sua profecia. Depois disso, seu objetivo declarado era que seu próximo álbum vendesse 100 milhões de unidades. Embora Bad tem vendido "apenas" cerca de 35 milhões de cópias em todo o mundo, Thriller ultrapassou 110 milhões.

As fortemente divulgadas provações e tribulações de Jackson são mencionadas ao longo do livro, mas elas não são claramente seu foco. Se há alguma coisa, Vogel argumenta que esses eventos coloriram tão profundamente a percepção de Jackson que seu trabalho posterior nunca foi julgado objetivamente.

Man In The Music definitivamente vale a pena ser lido - e não se surpreenda se isso te fizer voltar e ouvir "Stranger in Moscow", com uma perspectiva completamente nova sobre The King of Pop.


Fonte: Forbes