Acusação da família de Michael Jackson contra a AEG vai a julgamento (Atualização pág. 2, 3, 4, 5, 6 e 7)

ATUALIZAÇÃO

Os registros médicos e financeiros de Michael Jackson serão revelados?

Por Jeff Gottlieb, em 19 de abril de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Um juiz da Corte Superior está prestes a decidir se alguns registros das finanças de Michael Jackson e seu histórico médico devem ser mantidos fora da vista do público durante um julgamento em relação a morte do cantor em 2009.

A seleção do júri no caso de homicídio culposo começou em 02 de abril e deve durar pelo menos mais uma semana, de acordo com advogados. Mas o destino dos documentos confidenciais deverá surgir no início da próxima semana.

O processo de morte por negligência, arquivado pela mãe de Jackson e seus três filhos, acusando a AEG de contratar e controlar o médico que deu a Jackson uma dose fatal do anestésico propofol nos dias antes de começar uma série de shows de retorno em Londres.

A AEG afirma que foi Jackson quem trouxe o Dr. Conrad Murray a bordo, enquanto a empresa tinha planejado contratar um médico Inglês.

O Espólio de Jackson, que não é uma parte do processo por homicídio culposo, está solicitando que certas partes dos registros confidenciais sejam mostrados apenas ao juiz, testemunhas, advogados e ao júri. Se concedido, o pedido iria impedir que alguns dos documentos sejam tornados públicos.

Os advogados do Espólio também tem a intenção de olhar para as listas de testemunhas e depoimentos de especialistas para tentar mostrar quais os materiais que querem permanecer fechados.

Enquanto isso, a escolha do júri continuou sexta-feira e Kevin Boyle, um dos advogados dos Jacksons, estima que a abertura dos argumentos começaria por volta de 29 de abril. O julgamento deverá durar quatro meses.

Os advogados podem remover tantos potenciais jurados como eles quiserem se eles conseguirem convencer o juiz de que eles são tendenciosos. Além disso, cada lado tem permisão para oito desafios peremptórios, o que significa que podem excluir um jurado por qualquer motivo. Cada lado tem permissão para mais cinco desafios peremptórias para os suplentes. Doze jurados e cinco suplentes serão selecionados.

Outra audiência na próxima semana será realizada para a AEG contestar alguns dos peritos dos Jacksons", disse Boyle.


Fonte: Los Angeles Times

ATUALIZAÇÃO

Advogados do caso Michael Jackson - AEG terão um limite de tempo para as declarações

Por Corina Knoll, em 26 de abril de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Não importam as participações qualificadas ou celebridades, os advogados do caso de negligência na morte Michael Jackson vão ter para cada um 2 horas e meia para a declaração de abertura no julgamento que começará segunda-feira em um tribunal de Los Angeles.

A juíza do Tribunal Superior Yvette Palazuelos disse esperar que o prazo seguiria com as declarações se espalhando para o dia seguinte, quando as testemunhas poderiam ser chamadas para depor.

Palazuelos também pretende decidir sobre vários propostas pendentes, incluindo a possibilidade de abrir os registros médicos da lenda da música e impedir certos depoimentos de peritos.

Apresentado pela mãe de Jackson e seus três filhos, a acusação de morte por negligência acusa a AEG de contratar e controlar o Dr. Conrad Murray, que administrou a dose fatal de propofol ao cantor pop, pouco antes de iniciar sua turnê de retorno em 2009.

"A AEG tinha deveres legais com Michael Jackson de tratá-lo de forma segura e não colocá-lo em perigo. Mas a AEG, apesar de seu conhecimento da condição física de Michael Jackson, violou os deveres, colocando o seu desejo de grandes lucros da turnê acima da saúde e da segurança de Michael Jackson ", alega a denúncia.

Brian Panish, advogado da família Jackson, disse que ele não sabia quem iria ser chamado primeiro de uma lista de testemunhas que é longa e repleta de celebridades. Além de membros da família de Michael Jackson e sua ex-esposas, Debbie Rowe e Lisa Marie Presley, os advogados dos autores indicaram que poderia chamar pesos pesados ​​da indústria musical como Quincy Jones, Diana Ross e Prince.

O júri, que inclui seis suplentes, foi escolhido no início desta semana após a seleção que se iniciou em 2 de abril. Os jurados foram sorteados a partir de um conjunto de cerca de 100 pessoas que em primeiro lugar tiveram que demonstrar que sentar em um julgamento previsto para durar quatro meses não apresentaria uma dificuldade.

Os advogados esperam se concentrar na condição médica de Jackson, é por isso que ambos os lados têm solicitado que os arquivos médicos do cantor seja revelados. O Espólio de Jackson, embora não seja uma parte no processo, pediu que algumas partes desses arquivos sejam mantidos privados.

Entre os especialistas que a defesa contestou está o contador público certificado Arthur Erk, que projetou em seu depoimento que Jackson poderia ter ganhado 269.000 mil dólares em uma série de shows de Las Vegas, com a sua música, bem como 50 milhões de dólares em um negócio de roupas.

Sabrina Strong, um advogado da AEG, disse que não isso era realista para um artista que tinha muitos projetos fracassados​​.

"Isso é uma esperança, um sonho, não é uma base para indenização", disse ela.

Nas audiências que antecederam o julgamento a tensão tem sido alta no tribunal, com advogados trocando farpas e comentários ferinos.

Panish acusou a defesa de transformar cada movimento em "World War III", e os advogados da AEG têm reclamado sobre o que eles chamaram de falta de profissionalismo dos demandantes.

Na quinta-feira, os advogados discutiram sobre os equipamentos de áudio-visual a serem usados durante o julgamento. Apesar dos protestos dos demandantes, Palazuelos determinou que o tribunal iria usar monitores fornecidos pela defesa. Panish insistiu sua firma não tinha nenhuma razão para arcar com qualquer do custo do equipamento, estimado em cerca de US $ 6.000 por mês.

"A AEG pode permitir isso", disse ele.

"Meritíssimo, nós temos que parar esse tipo de referências", disse Marvin Putnam, um parceiro de O'Melveny & Myers.

Panish rebateu: "Eu não sou a AEG, eu não tenho bilhões de dólares."


Fonte: Los Angeles Times