MJ Dreamer
ATENÇÃO:
Apenas o Notícias - This Is It está aberto aos visitantes.

Gostou?!
Para ter acesso a todo o conteúdo do MJ Dreamer, basta se cadastrar.
Entre e venha sonhar com a gente!
MJ Dreamer
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

+8
ana claudia
mjtudibom
Rê Jackson
Rosy Jack
MJElaine
Janinha
pat_marcel
Femme
12 participantes

Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Femme Qui 09 Fev 2012, 20:57


O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Sua influência hoje prova que ele é um dos maiores criadores de todos os tempos, mas a arte de Jackson como a de muitos artistas negros ainda não conseguiu o pleno respeito que merece.

Por Joseph Vogel, em 08 de fevereiro de 2012

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Mais de dois anos e meio depois de sua morte prematura, Michael Jackson continua a entreter. O Cirque du Soleil, Michael Jackson The Immortal World Tour, que arrebata as multidões, está cruzando a América do Norte, enquanto um episódio recente de Glee com tema de Jackson deu ao show um salto de 16 por cento em audiência e suas mais altas vendas de música da época. Mesmo o espetáculo de Madonna no intervalo do Super Bowl remete a uma primeira tendência iniciada por Jackson.

Mas há outra parte crucial do legado de Jackson que merece atenção: o seu papel pioneiro como um artista afroamericano trabalhando em uma indústria ainda atormentada pela segregação, representações estereotipadas, ou pouca representatividade, absolutamente.

Jackson nunca teve qualquer hesitação em suas aspirações. Ele queria ser o melhor. Quando seu grande sucesso do álbum Off The Wall (em 1981, o álbum mais vendido de de um artista negro até então) foi desprezado no Grammy Awards, isso apenas alimentou a determinação de Jackson para criar algo melhor. Seu próximo álbum, Thriller, se tornou o álbum mais vendido por qualquer artista de qualquer raça na história da indústria da música. Ele também ganhou um recorde de sete prêmios Grammy, quebrou barreiras de cor no rádio e na TV, e redefiniu as possibilidades da música popular em uma escala global.

No entanto, entre os críticos (predominantemente brancos) o ceticismo e a desconfiança só aumentou. "Ele não vai prontamente ser perdoado por ter virado tantas mesas", previu James Baldwin, em 1985, "por ele, com maldita certeza, ter pego o anel de bronze, e o homem que quebrou a banca em Monte Carlo não tem nada sobre Michael."

Baldwin se revelou profético. Além de uma enxurrada de zombarias a respeito de sua inteligência, raça, sexualidade, aparência e comportamento, até mesmo o seu sucesso e ambição foram usados ​​pelos críticos como prova de que ele carecia de seriedade artística. Críticas com freqüência descreviam sua obra como "calculista", "escorregadia" e "superficial". Críticos de rock do establishment como Dave Marsh e Marcus Greil notoriamente rejeitaram Jackson como sendo o primeiro fenômeno de música popular cujo grande impacto foi mais comercial do que cultural. Elvis Presley, Beatles e Bruce Springsteen, segundo eles, desafiaram e reformaram a sociedade. Jackson apenas vendeu discos e entreteve.

Não deve ser preciso muito esforço para ouvir as conotações raciais em tal afirmação. Historicamente, esta destituição de artistas negros (e estilos negros) como algo de alguma forma sem conteúdo, profundidade e importância é tão antiga quanto a América. Foi a mentira de que constituiu a arte dos menestréis. Era uma crítica comum dos spirituals (em relação aos hinos tradicionais), do jazz nos anos 20 e 30, do R & B nos anos 50 e 60, do funk e disco, nos anos 70, e do hip-hop nos anos 80 e 90 (e ainda hoje). Os guardiões da cultura não só não conseguiram inicialmente reconhecer a legitimidade desses novos estilos e formas musicais, eles também tendem a ignorar ou reduzir as realizações dos homens e mulheres afro-americanos que abriram o caminho deles. O Rei do Jazz, para os críticos brancos, não foi Louis Armstrong, foi Paul Whiteman, o Rei do Swing não era Duke Ellington, era Benny Goodman, o Rei do Rock não era Chuck Berry ou Little Richard, era Elvis Presley.

Dada esta história de coroação branca, vale a pena considerar por que a mídia teve problema com se referir a Michael Jackson como o Rei do Pop. Certamente suas conquistas mereceram tal título. No entanto, até sua morte em 2009, muitos jornalistas insistiram em referir a ele como o "autoproclamado Rei do Pop". De fato, em 2003, a Rolling Stone foi tão longe a ponto de ridiculamente reatribuir o título a Justin Timberlake. (Para manter o padrão histórico, apenas no ano passado a revista desenvolveu uma fórmula que coroou Eminem - e mais Run DMC, Public Enemy, Tupac, Jay-Z, ou Kanye West - como o Rei do Hip Hop).

Jackson estava bem ciente dessa história e constantemente lutava contra ela. Em 1979, a Rolling Stone desaprovou uma reportagem de capa sobre o cantor dizendo que não sentia que Jackson merecia o status de capa. "Eu tenho dito repetidas vezes que as pessoas negras nas capas de revistas não vendem cópias", disse um irritado Jackson para seus confidentes. "Basta esperar. Algum dia essas revistas virão implorando por uma entrevista."

Jackson, é claro, estava certo (o editor da Rolling Stone Jann Wenner realmente enviou uma carta se desculpando e reconhecendo o controle em 1984). E durante a década de 1980, pelo menos, a imagem de Jackson parecia onipresente. No entanto, a longo prazo, a preocupação inicial de Jackson parece legítima. Como mostrado na relação abaixo, suas aparições na capa da Rolling Stone, a "publicação de música mais visível dos Estados Unidos", são muito menos do que as dos artistas brancos:

John Lennon: 30

Mick Jagger: 29

Paul McCartney: 26

Bob Dylan: 22

Bono: 22

Bruce Springsteen: 22

Madonna: 20

Britney Spears: 13

Michael Jackson: 8 (dois vieram depois que ele morreu, bem como um destaque com Paul McCartney também)

É realmente possível que Michael Jackson, sem dúvida o artista mais influente do século 20, merecia menos da metade da cobertura de Bono, Bruce Springsteen e Madonna?

Claro, esse descaso não se limitou a capas de revistas. Se estendeu a todos os reinos da mídia de impressão. Em um discurso de 2002 no Harlem, Jackson não só protestou contra seu próprio desprezo, mas também articulou como ele se encaixava em uma linhagem de artistas afro-americanos que lutam pelo respeito:

"Todas as formas de música popular do jazz ao hip-hop, ao bebop, ao soul [vem da inovação negra]. Você fala sobre danças diferentes, do desfile ao jitterbug, ao charleston, a break dancing - tudo isso são formas de dança negra ... o que é [a vida] sem uma canção, sem dança, alegria e riso e música? Essas coisas são muito importantes, mas se você for a uma livraria em qualquer esquina, você não vai ver uma pessoa negra na capa. Você verá Elvis Presley, você vai ver os Rolling Stones ... Mas nós somos os verdadeiros pioneiros que iniciaram estas [formas]."
Embora tenha havido certamente alguns floreios retóricos em sua acusação de "nenhuma pessoa negra na capa", o seu ponto principal sobre a grave desproporção da representação na impressão era inquestionavelmente preciso. Os livros sobre Elvis Presley sozinho superam os títulos sobre Chuck Berry, Aretha Franklin, James Brown, Ray Charles, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson juntos.

Quando comecei meu livro "Man in the Music: The Creative Life and Work of Michael Jackson", em 2005, não havia um livro sério focado na produção criativa de Michael Jackson. Na verdade, na minha [livraria] Barnes & Noble local, pude encontrar apenas dois livros sobre ele, na época. Ambos tratavam dos escândalos e controvérsias de sua vida pessoal.

Parecia que a única maneira de Michael Jackson receber cobertura era se ele fosse apresentado como uma aberração, uma curiosidade, um espetáculo. Mesmo críticas de seus álbuns, pós-Thriller, eram com foco no sensacionalismo e foram esmagadoramente condescendentes, quando não completamente hostis.

Claro, esta cobertura pobre não era apenas sobre a raça. Os preconceitos eram muitas vezes mais sutis, velados e codificados. Eles foram embalados juntamente com a sua alteridade em geral e confundida com a construção pela mídia de "Wacko Jacko". Além disso, como observou Baldwin astutamente, não eram inteiramente independentes os temores sobre sua riqueza e fama, as ansiedades sobre suas excentricidades e sexualidade, a confusão sobre sua mudança de aparência, o desprezo por seu comportamento infantil, e os temores sobre seu poder.

Mas o ponto subjacente é este: de alguma forma, no meio do circo que o cercava, Jackson conseguiu deixar para trás um dos catálogos mais impressionantes da história da música. Raramente um artista foi tão hábil em comunicar a vitalidade e a vulnerabilidade da condição humana: a alegria, anseio, desespero, e a transcendência. De fato, no caso de Jackson, ele literalmente encarna a música. Ela é carregada por ele como uma corrente elétrica. Ele a mediava através de todos os meios à sua disposição - a voz dele, seu corpo, suas danças, filmes, palavras, tecnologia e performances. Seu trabalho era multimídia de uma forma nunca antes experimentada.

É por isso que a tendência de muitos críticos para julgar seu trabalho contra delimitados, geralmente brancos, padrões musicais euro-americanos é um tal erro. Jackson nunca se encaixou perfeitamente em categorias e desafiou muitas das expectativas entusiastas do rock/alternativo. Ele estava profundamente enraizado na tradição afro-americano, isso é crucial para entender sua obra. Mas a marca de sua arte é a fusão, a capacidade de unir diferentes estilos, gêneros e meios para criar algo inteiramente novo.

Se os críticos simplesmente segurarem as letras de Jackson sobre uma folha de papel ao lado das de Bob Dylan, então, provavelmente eles vão encontrar Jackson na partel curta. Não é que as letras de Jackson não sejam substanciais (no álbum HIStory sozinho, ele aborda o materialismo, o racismo, a fama, a corrupção, a distorção da mídia, a destruição ecológica, o abuso e a alienação). Mas a sua grandeza está na sua capacidade de ampliar as suas palavras em vocalmente, visualmente, fisicamente e sonoramente, de modo que o todo é maior do que a soma de suas partes.

Ouça, por exemplo, as suas vocalizações não-verbais de gritos, exclamações, gemidos, suspiros e improvisação da linguagem, no qual Jackson se comunica além das restrições da linguagem. Ouça o seu beat boxing e scatting; como ele estica ou acentua palavras, sua facilidade de staccato do tipo James Brown, a forma como sua voz passa de rouca para suave, para sublime; as chamadas e reações apaixonadas, o jeito com que ele se eleva tão naturalmente com coros de gospel e guitarras elétricas.

Ouça seus ritmos virtuosíticos e ricas harmonias; a síncope sutil e linhas de baixo de assinatura; as camadas de detalhe e arquivo de sons incomuns. Vá além dos clássicos de sempre, e toque músicas como "Stranger in Moscow", "I Cant Help It", "Liberian Girl", "Who Is It", e "In the Back." Observe a gama de assuntos, o espectro dos estados de espírito e texturas, a variedade espantosa (e síntese) de estilos. No álbum Dangerous sozinho, Jackson se move de New Jack Swing para clássico, de hip hop para gospel, de R & B para industrial, de funk ao rock. Foi a música sem fronteiras ou barreiras, e ressoou em todo o mundo.

No entanto, foi só com a morte de Jackson em 2009 que ele finalmente começou a gerar mais respeito e valorização da intelligentsia. É um dos estranhos hábitos da humanidade esse de apenas apreciar verdadeiramente o genial depois que ele se foi. Ainda assim, apesar do interesse renovado, as destituições fáceis e a disparidade na cobertura impressa permanecem graves.

Como um concorrente em igualdade com o lendário Muhammad Ali, Michael Jackson não estaria satisfeito. Seu objetivo era provar que um artista negro poderia fazer tudo que um artista branco poderia (e mais). Ele queria ir além de todos os limites, ganhar cada reconhecimento, quebrar todos os recordes, e alcançar a imortalidade artística ("É por isso, para escapar da morte", disse ele, "que eu amarro a minha alma ao meu trabalho"). O ponto de sua ambição não era dinheiro e fama, era respeito.

Como ele proclamou com ousadia em seu hit de 1991, "Black or White", "Eu tive que dizer a eles que eu não estou atrás de ninguém."


Fonte: The Atlantic
Femme
Femme
Moderação

Feminino Mensagens : 3925
Data de inscrição : 10/07/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por pat_marcel Qui 09 Fev 2012, 21:30

claphappy Perfeito!
Vogel sempre brilhante em suas análises.
Não vou me repetir reafirmando tudo o que ele já disse.
Só quero concordar plenamente que I Can't Help It é uma das melhores interpretações de Michael.
Ele só tinha 20 anos. winking
pat_marcel
pat_marcel
Super Fã!

Feminino Mensagens : 926
Data de inscrição : 19/12/2010
Idade : 42
Localização : Minas Gerais

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Janinha Qui 09 Fev 2012, 21:31

Obrigada Femme por traduzir esse maravilhoso artigo,ontem tinha dado uma lida mas foi com o google tradutor e claro agora está muito melhor.

Nem sei qual parte destacar pois ele é completamente perfeito. claphappy

E ao ler muitos dos comentários na página original do artigo podemos ver como as pessoas são preconceituosas,invejosas e principalmente manipuladas,tinha gente dizendo que o Michael não escrevia suas músicas. Shocked

Eu tenho nojo apenas de ouvir falar sobre a revista Rolling Stone,principalmente pelo que ela fez ao Michael durante o julgamento.
Janinha
Janinha
Super Fã!

Feminino Mensagens : 3085
Data de inscrição : 18/08/2010
Idade : 48
Localização : Brumadinho,MG
Humor : Oscilante

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Femme Qui 09 Fev 2012, 22:03


Joe Vogel, como sempre, arrasando em suas análises profundas, consistentes e impecáveis. Adoro como ele trabalha isso, como aponta para as questões certas, e tudo sem soar como um fanático cego, mas sempre como um profissional consciente e cuidadoso. Também adoro o fato dele estar tendo acesso a documentos (como a carta de desculpas da editora da Rolling Stone) que dão mais embasamento nas suas análises. Muito bom este material! Very Happy

E MJ, que cara admirável, vendo tudo antecipadamente, denunciando em suas letras, em sua arte, aquilo que estava estampado no comportamento da mídia mas ninguém queria encarar. Que pena que grande parte da humanidade seja tão medíocre que ainda "compre" este tipo de manipulação da mídia, vivendo de acordo com esses conceitos deturpados e vis, e assim, continue alimentando esta imprensa abusiva e devastadora.
Femme
Femme
Moderação

Feminino Mensagens : 3925
Data de inscrição : 10/07/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por MJElaine Qui 09 Fev 2012, 22:34

Não preciso nem dizer nada, não é??? As análises do Joe são perfeitas: profissionais, inteligentes, sensíveis, imparciais e, acima de tudo, verdadeiras. Não há invenções, nem achismos, mas sim pesquisa e estudo. Ele é ótimo!!!

Destaco estas duas frases... perfeitas!!!

Foi a música sem fronteiras ou barreiras, e ressoou em todo o mundo.

O ponto de sua ambição não era dinheiro e fama, era respeito.
MJElaine
MJElaine
Super Fã!

Feminino Mensagens : 4023
Data de inscrição : 04/08/2010
Idade : 65
Localização : São Paulo

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Rosy Jack Qui 09 Fev 2012, 22:47

As análises do Joe Vogel são sempre inteligentes e perfeitas.
E ele sabe muito bem que tudo que Michael sofreu, seja por perseguições na sua vida pessoal ou seja pela tentativa de menosprezar seu trabalho, foi por conta desse maldito racismo. Eu sempre digo, até Off The Wal, tudo bem, porque ele se mostrou ser um grande artista negro, mas a partir de thriller, ele despertou a ira dos racistas, afinal, ele se tornou o maior artista de todos os tempos, sendo ele negro.
Obrg. femme!
Rosy Jack
Rosy Jack
Super Fã!

Feminino Mensagens : 5165
Data de inscrição : 04/08/2010
Localização : Michael City

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Rê Jackson Sex 10 Fev 2012, 00:21

Fantástica essa análise do Joe Vogel! Muito boa mesmo!

E esse respeito pleno que é de direito do Michael por sua genialidade há de vir e espero que seja o mais rápido possível.
Pessoas como Joe, que possuem ética, caráter irão contribuir pra isso, aliás, já estão contribuindo ao denunciar esse racismo absurdo e que foi tão combatido pelo Michael. E nós, fãs, devemos fazer a nossa parte, tudo que nos couber.

Obrigada Femme, por essa tradução maravilhosa.
Rê Jackson
Rê Jackson
Super Fã!

Feminino Mensagens : 5424
Data de inscrição : 03/08/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por mjtudibom Sex 10 Fev 2012, 11:17

Artigo maravilhoso! Maravilhoso mas triste ao mesmo tempo. Crying or Very sad
Uma analise que denuncia o tratamento racista que Michael sofreu por toda vida.
Deixar de reconhecer o talento de um gênio, deixar de dar a ele o devido e merecido valor por causa da sua raça é algo que não tem explicação e nem desculpas.
Desprezaram seu talento musical, ignoraram sua importância cultural e penso que se pudessem varreriam seu nome da história.


Seu objetivo era provar que um artista negro poderia fazer tudo que um artista branco poderia (e mais). Ele queria ir além de todos os limites, ganhar cada reconhecimento, quebrar todos os recordes, e alcançar a imortalidade artística ("É por isso, para escapar da morte", disse ele, "que eu amarro a minha alma ao meu trabalho"). O ponto de sua ambição não era dinheiro e fama, era respeito.
Em pensar que tudo que Michael sempre precisou foi de reconhecimento, de respeito... Quanta injustiça, meu Deus! chorando

Obrigada, Femme.
mjtudibom
mjtudibom
Super Fã!

Feminino Mensagens : 2815
Data de inscrição : 04/08/2010
Localização : Neverland-RS

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por ana claudia Sex 10 Fev 2012, 13:05

Perfeita colocação dele.
Mas eu ainda acho que com td que vivemos hj, eu dou prioridade a Earth Song. Mesmo pq existe uma msg em This is it,
ana claudia
ana claudia
Super Fã!

Feminino Mensagens : 3220
Data de inscrição : 04/08/2010
Idade : 46
Humor : bom .

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por JuJu Jackson Love Forever Sex 10 Fev 2012, 13:48

Também concordo com a análise de Joe Vogel! Muito Bom mesmo, adorei demais tudo que ele falou, que nem precisa complementar mais nada.... Só uma coisa eu digo, se os artistas brancos são tão bons assim, então por que é que nenhum deles nunca quebrou nenhum dos recordes de Michael ????
JuJu Jackson Love Forever
JuJu Jackson Love Forever
Super Fã!

Feminino Mensagens : 632
Data de inscrição : 06/11/2011
Idade : 27
Localização : São Paulo
Humor : Muito Contente em participar do Fórum MJ Dreamer

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Rê Jackson Sáb 11 Fev 2012, 00:42

JuJu Jackson Love Forever escreveu:Também concordo com a análise de Joe Vogel! Muito Bom mesmo, adorei demais tudo que ele falou, que nem precisa complementar mais nada.... Só uma coisa eu digo, se os artistas brancos são tão bons assim, então por que é que nenhum deles nunca quebrou nenhum dos recordes de Michael ????
Ótima pergunta Juju!!!!!
É isso mesmo, por quê????
Thriller tem quase 30 anos e ninguém conseguiu superar.
E outra, há 30 anos atrás era muito mais difícil vender tantos álbuns como o Michael vendeu justamente por causa do racismo. Foi o próprio Michael que fez a MTV abrir as portas para ele e os outros artistas negros, antes disso eles não tinham vez não.
Rê Jackson
Rê Jackson
Super Fã!

Feminino Mensagens : 5424
Data de inscrição : 03/08/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Carmina Brasil Sáb 11 Fev 2012, 15:57

Estupendo este texto!

Carmina Brasil
Super Fã!

Mensagens : 195
Data de inscrição : 13/08/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por love Dom 12 Fev 2012, 03:59

Vogel e suas palavras verdadeiras, prazer em ler.

Ouça, por exemplo, as suas vocalizações não-verbais de gritos, exclamações, gemidos, suspiros e improvisação da linguagem, no qual Jackson se comunica além das restrições da linguagem. Ouça o seu beat boxing e scatting; como ele estica ou acentua palavras, sua facilidade de staccato do tipo James Brown, a forma como sua voz passa de rouca para suave, para sublime; as chamadas e reações apaixonadas, o jeito com que ele se eleva tão naturalmente com coros de gospel e guitarras elétricas.
Ouço... amo e sinto ele muito próximo... Ouvir Michael causa em mim uma realização! amo
love
love
Super Fã!

Feminino Mensagens : 2190
Data de inscrição : 07/08/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Tay Dom 12 Fev 2012, 11:44

Dizer o quê depois desse incrível texto? Vogel é sempre tão perfeito quando escreve... não porque sou fã de MJ e Joe fala "bem" de MJ... mas porque ele vai firme no ponto certo, porque expõe brilhantemente a questão...

Não sei se tiveram a mesma ideia que eu... mas enquanto vou lendo o texto, em termos técnicos, não entendo bulhufas! Mas Vogel descreve tão bem e, mesmo que não saibamos nada de nada sobre a técnica da coisa, a gente entende exatamente a que ele se refere... E qdo o texto acaba, a gente fica querendo mais...

Acho que esses "críticos"... além de querer sempre transferir todos os créditos p/ os brancos, também reduzem demais o artista a apenas letra, música e apresentação, algo mais superficial. Michael era muito mais que isso... infinitamente mais.

As pessoas me dizem "ah ele era egocêntrico, queria sempre ser o melhor"... e eu pergunto de volta "que mal há em querer ser o melhor, trabalhar duro sem passar por cima de ninguém, contribuindo positivamente p/ a mundo, o mínimo que se pede é reconhecimento, não é?"


JuJu Jackson Love Forever escreveu:Só uma coisa eu digo, se os artistas brancos são tão bons assim, então por que é que nenhum deles nunca quebrou nenhum dos recordes de Michael ????

Ótima pergunta! Não entendo porque essa insistência desses críticos em querer sempre a "supremacia branca" ...

Não acho que os artistas deveriam ser divididos como "negros ou brancos" e sim apenas reconhecidos de acordo com suas contribuições, independente da cor da pele.

Obg. por postar, Femme!
Tay
Tay
Super Fã!

Feminino Mensagens : 1248
Data de inscrição : 15/08/2010
Idade : 36

Ir para o topo Ir para baixo

O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson Empty Re: O Poder Incompreendido da Música de Michael Jackson

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos