Promotoria: Júri deve ouvir sobre relações de Murray com mulheres

Promotores querem que jurados ouçam detalhes sobre relacionamentos de Dr. Conrad Murray com três mulheres

Publicado em 14 abril de 2011

Traudzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Os promotores querem que, durante o julgamento do Dr. Conrad Murray por , os jurados ouçam detalhes sobre suas relações com três mulheres, para as quais ele ligou e mandou mensagem de texto nos últimos momentos da vida de Michael Jackson.

"[Os] detalhes desses relacionamentos são importantes para mostrar o nível de desatenção e distração do Dr. Murray enquanto ele era responsável pelo cuidado do Sr. Jackson," escreveram os promotores David Walgren e Deborah Brasil em documentos apresentados na quinta-feira no Superior Tribunal de Justiça de Los Angeles.

Os promotores disseram que querem apresentar como prova um cheque que ele escreveu para uma garçonete e um recibo em que ele deixou seu número de telefone para uma dançarina de um clube de Las Vegas.

A demonstração de que o relacionamento do médico com as mulheres eram pessoais e sociais irá desacreditar a declaração de Murray para a polícia sobre os acontecimentos que levaram à morte da estrela pop, em que ele nunca mencionou os telefonemas, os promotores escreveram.

A defesa de Murray apresentou documentos na semana passada pedindo que o juiz não permita a exposição dos casos extraconjugais do médico e da existência de filhos nascidos de casos extraconjugais, dizendo que a informação era irrelevante e só seria usada "para inflamar as paixões do júri."

Os advogados de defesa também protestaram quando duas ex-namoradas e uma amante foram chamadas para depor no mesmo dia, durante as audiências preliminares, chamando isso de "prejudicial".

Os promotores, no entanto, alegaram, em documentos judiciais, que a história romântica entre Murray e Sade Anding, Michelle Bella e Bridgette Morgan iria mostrar o padrão inadequado dos cuidados que o médico estava oferecendo ao seu famoso paciente.

Eles também disseram que as mulheres vão testemunhar que Murray disse a elas que ele estava cuidando de Michael Jackson, mostrando sua vontade de quebrar o sigilo médico-paciente em seu próprio benefício.

A mulher "não tinha nenhum interesse legítimo outro na informação que não fosse a de ficar impressionada com associação do Dr. Murray com Michael Jackson", escreveram os promotores.

Os registros da empresa telefônica apresentados em uma audiência preliminar mostram que Murray fez 11 chamadas no período de tempo em que os promotores dizem que ele deveria estar prestando atenção a Jackson.

Murray se declarou inocente da acusação homicídio involuntário, pelo qual ele enfrenta uma pena máxima de quatro anos de prisão.


Fonte: Los Angeles Times