Michael Jackson: The Experience canta, dança e sapateia no Kinect

Michael Jackson: The Experience canta, dança e sapateia no Kinect


Pedro Giglio
18.05.2011

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Voltemos a novembro de 2010, quando a Ubisoft lançou Michael Jackson: The Experience para o Wii. O que deveria ser uma grande homenagem ao legado do Rei do Pop se revelou uma produção que, embora reverente à sua obra, pecou pela preguiça no visual e mecânica de jogo. "E as versões para Kinect e PlayStation Move?", você pergunta. "Volte no ano que vem", eu respondo. Finalmente chegou a hora de vermos como o jogo ficou no console da Microsoft.




Agora sim!

Para quem o jogou no console da Nintendo, a sensação inicial é de alívio. A apresentação visual é mais cuidadosa, apresentando cenários tridimensionais inspirados nas 29 canções da trilha, projeções dos videoclipes ao fundo e uma representação do jogador na tela graças à tecnologia do Kinect. No meio de um palco, o jogador fica cercado de dançarinos que mostram a coreografia que deve ser imitada com precisão.

É nesta hora que o jogador chega a uma conclusão que oscila entre o feliz e o triste: caso você não seja o ás das pistas de dança, em alguns momentos você se pegará pensando que não dança tão bem quanto os dançarinos virtuais. Enquanto faz todo sentido que o jogo seja exigente (mesmo que não demais; convenhamos, Jacko era um “monstro” dançando), os mais perfeccionistas poderão se achar fracos no gingado.

Ainda bem que a Ubi botou a mão na consciência e deixou os vídeos das lições de dança - isto mesmo, aqueles do Wii que eram apresentados pelos profissionais Travis Payne, Brahim e Maryss from Paris - destrancados desde o começo. Nada de ter que dançar feito um louco, receber uma nota ridícula para, aí sim, destrancar um videozinho explicando a coreografia de cada canção.
Boa, Ubi.

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Hora do falsete

Outra novidade desta versão é um modo karaokê. Além do modo Dance, há o Performance, que alterna danças com a cantoria via Kinect ou qualquer microfone compatível com o console. Para os mais ousados, o Master Performance combina os dois. Vale notar que em "Heal the World" nem tem dança, então prepare aquele falsete bonito e fazer bracinhos para cima para salvar o planeta com Michael.

O modo karaokê poderia ser um pouquinho melhor, pois tive a impressão de que a marcação das sílabas de cada palavra acontece com um bocadinho de atraso. Isto é, se você não conhece ou lembra um pouco mais de tal canção e decide improvisar, prepare-se para atropelar palavras aqui e ali até entender o ritmo do jogo. Dica? Jogue o modo Dance antes e deixe para cantar outra hora.

No geral, a impressão causada é que esta é a versão que a Ubi gostaria de ter feito desde o começo. Mantenho o que foi dito na crítica da versão Wii: o povo em uma festa onde tiver um console com este jogo provavelmente se interessará mais nas dancinhas - e desta vez, em soltar a voz - do que na pontuação. O lance é que desta vez os mais dedicados à pontuação terão uma mecânica de jogo que apoie isso.

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Ah, sim: para aqueles com orgulho de ser brasileiro, vale notar que o cenário de "They Don't Care About Us" é inspirado no clipe gravado no Brasil, e não aquele chato e oficial com clima de presídio. É isso aí: a fase tem casinhas e barracos em uma favela virtual e projeções de Jacko com a camiseta do Olodum rolando ao fundo na tela. Só faltou a mulher gritando: "Michael! Michael! Eles não ligam pra gente!".

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

E esse povo chamando Michael de Jacko achando que é apelido carinhoso.

Eu tmbm Pat odeio quando chamam Michael de Jako, me dar um ódio!

Mas falando sobre o Jogo...rs. Gente em todo canto vejo críticas positivas. Esse jogo é muito bom e todo fã ou não, tem que ter um.
Teve uns dias atrás que vi a divulgação na record no programa "Hoje em dia" e os apresentadores juntamente com um cover do Michael dançaram no jogo. Me deu vontade de ter um!