Juiz toma decisão favorável às seguradoras da turnê malfadada de Jackson (Atualização pág. 1)

Juiz toma decisão favorável às seguradoras da turnê malfadada de Jackson

Publicado em 05 de janeiro de 2012

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


As seguradoras dos shows de retorno de Michael Jackson ganharam um round no tribunal quando um juiz disse que a empresa pode começar a coletar informações dos promotores da turnê de retorno do cantor.

O juiz Malcolm Mackey do Tribunal Superior de Los Angeles negou uma moção da AEG Live pedindo que uma ação judicial da Lloyd, de Londres, fosse colocada em suspenso até que às duas outras ações legais por parte da mãe e do pai do cantor a respeito de sua morte estivessem concluídas.

Mackey também disse que vai adiar a definição de uma data para o julgamento e nomear um árbitro de evidências para fazer recomendações a ele em caso de qualquer litígio entre os dois lados na troca de informações.

"Eu sei que este é um caso multi-facetado e acho que irá se resolver durante o processo", disse Mackey. "Como, eu não sei."

O advogado Paul Schrieffer, representante da Lloyd, criticou a proposta da AEG Live. Ele disse que seus clientes esperaram por mais de dois anos para obter os documentos necessários e que qualquer moção deveria ter sido trazida meses antes.

"Agora eles têm a epifania de vir a este tribunal e pedir um adiamento deste caso", disse ele.

Após a audiência, Schrieffer disse que estava satisfeito que o pedido tenha sido negado. Ele também disse que seria aceitável os casos de Katherine e Joe Jackson ser julgados à frente do caso da Lloyd que é tão longo como seus clientes continuam a obter as suas informações da AEG Live.

A Lloyd entrou com uma ação contra a AEG Live e a Michael Jackson Co. LLC em junho passado. A Lloyd quer que um juiz declare que ela não tem de pagar a apólice de seguro da AEG de 17.500 mil dólares em razão das seguradoras não terem sido informadas que o cantor estava tomando medicamentos antes de morrer de uma overdose de drogas em 25 de junho de 2009, com a idade de 50 anos.

A ação judicial da Lloyd contra a AEG afirma que a empresa não relatou à seguradora o histórico médico do cantor, "incluindo, mas não limitado a, seu consumo aparente de drogas de prescrição e/ou toxicodependência." A empresa também acusa a AEG de não comunicar o uso pela estrela de propofol, um anestésico poderoso, normalmente usado em um ambiente hospitalar.

O médico pessoal do astro pop falecido, Dr. Conrad Murray, foi condenado por homicídio involuntário no ano passado pela morte de Jackson, que morreu de intoxicação aguda de propofol. O médico foi condenado a quatro anos de prisão, mas espera-se que passe cerca da metade do tempo atrás das grades.

Murray administrou a dose final de Jackson em sua mansão alugada para ajudá-lo dormir, e então falhou em acompanhar o cantor, acordo com os testemunhos do julgamento.

Nunca foi dito à Lloyd que o cantor estava faltando aos ensaios e aparecendo em reuniões com fala arrastada, depois de visitar o escritório do Dr. Arnold Klein, dermatologista do cantor, de acordo com documentos apresentados ao tribunal pelos advogados da Lloyd.

Até o último dia da vida de Jackson, os executivos da Lloyd estavam pedindo informações médicas de Jackson ao advogado da AEG Live, que por sua vez, estava passando as solicitações para Murray, de acordo com documentos do advogados do Lloyd.

Em seus termos, Katherine Jackson está processando a AEG Live por alegada negligência na contratação de Murray. O caso está marcada para julgamento em setembro.

A reclamação de Joe Jackson acusa tanto Murray quanto a AEG Live. A data do julgamento não está definida.

O advogado Marvin Putnam, representante da AEG Live, disse que a companhia não está interessada em resolver qualquer caso.

"Estas são apenas extorsões dos meus clientes", disse ele.


Fonte: Los Angeles Wave

ATUALIZAÇÃO

AEG solicita que dermatologista de Michael Jackson entregue registros médicos à defesa

Publicado em 05 de julho de 2012

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Os advogados de AEG Live querem que o dermatologista de Michael Jackson entregue os registros médicos sobre a estrela pop, cuja mãe está processando o conglomerado de entretenimento alegando negligência dos seus funcionários na contratação do Dr. Conrad Murray para cuidar de seu filho falecido.

O processo foi aberto em setembro de 2010 pela matriarca da família Jackson, em nome de si mesma e dos três filhos de Michael Jackson, Michael Jr., Paris-Michael Katherine e Prince Michael, alegando que a empresa foi negligente na contratação de Murray.

Nos documentos apresentados terça-feira à Juíza Yvette Palazuelos, da Corte Superior de Los Angeles, os advogados da AEG Live querem que o Dr. Arnold Klein entregue todos os registros médicos de Michael Jackson que remontam a janeiro de 1984, ou mostrem por que qualquer um deles é privilegiado e, portanto, não está sujeito à intimação da empresa. A audiência está marcada para 12 de setembro.

Até o momento, Klein só apresentou registros de 2008-09, enquanto outras 12 páginas de documentos que não repassados foram recebidos em vez disso do Gabinete do Promotor Distrital, de acordo com os documentos judiciais da AEG Live.

Os advogados da AEG Live dizem que precisam dos documentos adicionais para ajudá-los em sua defesa da empresa e que eles já chegaram a um acordo com o espólio de Michael Jackson sobre o alcance dos registros médicos que poderiam receber dos médicos do cantor.

Michael Jackson estava programado para executar uma série de 50 shows em Londres para a AEG Live, mas ele morreu 25 de junho de 2009, de intoxicação aguda de propofol em Los Angeles enquanto ensaiava para a série de shows.

A denúncia alega que a AEG Live é responsável pelas decisões médicas feitas por Murray, que foi condenado por homicídio culposo na morte de Michael Jackson e foi condenado em 29 de novembro a quatro anos de prisão.


Fonte: Wave Wire Services