Juíza autoriza mãe de Michael Jackson a processar AEG (Atualizado pág 1 e 2)

Por Alex Dobuzinskis

LOS ANGELES - Um juiz autorizou na quarta-feira um processo judicial em que a mãe de Michael Jackson acusa a produtora AEG Live de participação nas decisões médicas que levaram à morte do cantor.

A AEG pagava os honorários do médico Conrad Murray, que responde a um processo de homicídio culposo por ter administrado a overdose de analgésicos que levou Michael Jackson à morte, em junho de 2009, aos 50 anos de idade.

A juíza Yvette Palazuelos, da Corte Superior de Los Angeles, rejeitou na quarta-feira o pedido de arquivamento do processo feito pela AEG, subsidiária da empresa Anschutz Entertainment Group.

Mas a juíza disse que os advogados de Katherine Jackson, de 80 anos, precisarão apresentar provas de fraude, imposição negligente de perturbação emocional e conspiração civil.

Palazuelos antecipou ter dúvidas sobre a tese da conspiração civil, já que não há no processo detalhes mostrando que a AEG, que promoveria uma série de shows do cantor, se mancomunou com Murray para violar a lei.

Murray foi contratado para cuidar de Jackson durante os preparativos da turnê que marcaria o relançamento da sua carreira. "Se o objetivo era levá-lo a ensaios, não vejo isso como um ato errôneo ou ilegal", afirmou a juíza.

Marvin Putman, advogado da AEG, alegou que a empresa não teria como imaginar que Jackson morreria por causa de decisões tomadas pelo médico. A produtora argumentou também que "não escolheu nem contratou o dr. Murray", e que meramente negociou para "mantê-lo como um fornecedor independente".

A próxima audiência desse processo, que tem os três filhos de Jackson como coautores ao lado da avó, está marcada para 22 de março.

Num processo que corre paralelamente a esse, Murray deve ser julgado a partir de 28 de março, e pode ser condenado a quatro anos de prisão.

ATUALIZAÇÃO

Juiz dos EUA permite que os Jacksons processem promotores de shows em Londres

Em 04 de fevereiro de 2011

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


LOS ANGELES - A família de Michael Jackson pode processar os organizadores dos concertos em Londres que o ícone do pop estava se preparando para realizar, quando morreu em junho de 2009, declarou uma juíza dos EUA na quarta-feira.

Uma juíza do Tribunal de Justiça de Los Angeles negou um pedido dos advogados da AEG Live para rejeitar o processo movido pela família de Jackson, que alega que o estresse sob o qual o cantor estava contribuiu para sua morte.

"Eu acho que a juíza foi muito inteligente, e isso foi um grande sucesso para os demandantes", disse Kevin Boyle, um advogado da família de Jackson, que morreu com 50 anos de uma overdose de um poderoso sedativo utilizado para ajudá-lo a dormir.

A ação foi ajuizada em setembro passado por sua mãe Katherine Jackson e seus três filhos, Michael Jr., Paris-Michael Katherine e Prince Michael, também conhecido como Blanket.

A família diz que a AEG Live é responsável pelas decisões tomadas pelo médico pessoal de Jackson, Conrad Murray, que vai a julgamento em março acusado de homicídio involuntário.

Ela alega quebra de contrato, fraude, negligência e imposição de sofrimento emocional, dizendo que Jackson mostrou sinais de estar "confuso, assustado, desmemoriado, obsessivo e desorientado" nos meses antes de sua morte.

A turnê "This Is It", uma série de 50 shows esgotados que o próprio Jackson disse que serviria como uma "cortina final", deveriam começar em julho de 2009 como seus primeiros grandes shows em mais de uma década.

Mas em vez de cortar os ensaios, a AEG "insistiu que ele comparecesse a cada ensaio em uma programação fatigante, ameaçando que, caso ele perdesse ao menos mais um, iria cancelar a turnê," alegou sua mãe.

Os advogados da AEG negaram as acusações, dizendo que a empresa não optou pela contratação de Murray.

A AEG afirma que Jackson "não era impotente ou incompetente, ele vivia em sua própria casa, negociava seus próprios contratos, contratava seus próprios advogados e cuidava de sua própria família."

"Não era previsível que Michael Jackson ou qualquer outra pessoa fosse morrer em sua própria casa de propofol", disse o advogado da AEG Marvin Putnam.

Mas a juíza Yvette Palazuelos recusou as alegações da AEG para a ação ser julgada improcedente, e agendou uma nova audiência para 22 de março para analisar o caso ainda mais.

Kenny Ortega continua sua batalha para ser descartado como réu em processo de Katherine Jackson contra AEG, e RadarOnline.com tem a sua apresentação legal detalhada.

LEIA AQUI os documentos da corte: http://www.radaronline.com/sites/radaronline.com/files/Katherine%20Jackson%20Doc.pdf

Ortega, o coreógrafo e diretor famoso que foi convidado por Michael Jackson para dirigir a planejada série de shows "This Is It", foi nomeado por Katherine Jackson como uma das pessoas que ela acredita ser responsável pela morte de seu filho.

Nada poderia estar mais longe da verdade, diz Ortega e em 26 de janeiro, ele entrou com um Memorando de Pontos e Jurisdições afirmando que foi "injustamente e erroneamente apontado como réu no caso em apreço."

Ortega, afirma o documento, "tem sido extremamente ferido com esta acusação equivocada e errada que publicamente o nomeia como réu, supostamente responsável pela morte de seu amigo."

Ele está pedindo ao Tribunal para exclui-lo como réu da ação judicial em curso de Katherine contra a AEG.

ATUALIZAÇÃO

Katherine Jackson Desiste de Algumas Acusações no Processo Contra a AEG

(CNS) Em 24 fevereiro de 2011

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Os advogados da mãe de Michael Jackson afirmam que ela não vai manter algumas das alegações originais em sua denúncia contra o promotor da série de shows que o Rei do Pop estava prestes a começar quando morreu, incluindo a alegação de fraude.

A Juíza Yvette M. Palazuelos, da Corte Superior de Los Angeles, decidiu em 02 de fevereiro que os advogados de Katherine Jackson e seus netos teriam que apresentar provas mais concretas de fraude, negligência e de imposição de sofrimento emocional e conspiração civil, alegados na ação. Ela deu-lhes 20 dias para alterar a denúncia.

No entanto, os advogados apresentaram documentos afirmando que "não havia intenção de alterar a denúncia." Isso significa que o caso está marcado para ir a julgamento agora pelas acusações restantes de quebra de contrato, contratação negligente e responsabilidade do empregador.

A ação foi protocolada em 15 de setembro por Katherine Jackson, em seu próprio nome e dos seus três netos, Michael Jr., Paris Michael Katherine e Prince Michael, também conhecido como Blanket.

A ação alega que a AEG Live é responsável pelas decisões médicas tomadas pelo Dr. Conrad Murray, médico pessoal do cantor na época, que não se declarou culpado de homicídio involuntário na morte de Jackson.

A ação inicialmente alegava que Michael Jr. sofreu negligente imposição de sofrimento emocional quando ele "testemunhou o sofrimento do seu pai e, consequentemente, sofreu um grande trauma e grave aflição emocional."

Mas, de acordo com a AEG, os próprios advogados da família Jackson não alegam que o menino estava presente quando Murray deu propofol ao cantor, nem afirmam que o garoto estava consciente de que o médico estava causando qualquer dano ao seu pai.

A juíza Palazuelos também disse que tinha dúvidas sobre a alegação de conspiração civil constante do pedido, porque não haviam detalhes afirmando que a AEG Live e Murray tinham um acordo para fazer algo ilegal. Katherine Jackson também está desistindo dessa alegação.


Fonte: Beverly Hills Courier