Tópico exclusivo sobre a ação "Jackson's X AEG" (At. pág. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 , 15, 16, 17, 18, 19,20, 21 e 22))

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Executivo da AEG testemunha que ele sabia que Michael Jackson tomava analgésicos

Por Corina Knoll, em 28 de maio de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.



Um executivo de alto nível da AEG declarou terça-feira que ele soube há anos que Michael Jackson tomava analgésicos, mas não sabia que ele abusava deles até o cantor pop abruptamente cancelar a sua turnê mundial 'Dangerous' no início de 1990 para entrar em reabilitação.

Paul Gongaware, o co-executivo-chefe da AEG declarou que, embora ele tenha sido o gerente da turnê Dangerous e soubesse que Jackson estava tomando analgésicos, ele não sabia quão sério era o problema até que o cantor fez uma divulgação pública durante a turnê sobre sua decisão de entrar em reabilitação.

Gongaware é réu, juntamente com a AEG, em uma acusação de homicídio culposo apresentado pela mãe de Jackson e seus três filhos, que acusa a empresa de promoção de show de negligência na contratação e controle de Dr. Conrad Murray, que deu ao cantor uma dose fatal do anestésico cirúrgico propofol e está agora cumprindo pena de prisão por homicídio involuntário.

Recostado despreocupadamente em sua cadeira enquanto ele respondia a perguntas do advogado da família Jackson, Gongaware disse que sabia que um médico fora medicar Jackson durante a turnê Dangerous, mas não descobriu porquê a turnê acabou sendo interrompida.

"Eu não tinha tempo", disse Gongaware. "Eu estava lidando com o que estava na minha frente."

Gongaware, que deverá depor por vários dias, começou a trabalhar com shows em 1976, no que antes era uma subsidiária da AEG Live. Ele trabalhou na última turnê de Elvis Presley, que terminou com a morte do artista.

"Então, você sabia o que esperar quando Michael Jackson faleceu, não é mesmo, senhor?", Perguntou Brian Panish.

"Eu meio que sabia o que ia acontecer, sim", respondeu Gongaware.

Antes da sessão de tribunal na terça-feira começar, o aparecimento de Janet Jackson causou um murmúrio na pequena multidão reunida no corredor. A cantora abraçou sua mãe, Katherine, os fãs observaram e gritaram: "Janet, você é linda."

Os advogados da AEG contestaram a presença da artista famosa sentada dentro do tribunal junto com sua irmã Rebbie.

A juíza Yvette Palazuelos determinou anteriormente que Katherine Jackson - que participou de quase todos os dias desde que o julgamento começou há quatro semanas - está autorizada a levar apenas um apoiador no julgamento já que a maioria dos membros de sua família estão na lista de testemunhas.

Palazuelos disse que a questão seria abordada posteriormente.


Fonte: Los Angeles Times

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Caso Michael Jackson: 'Precisamos encerrar agora', diz AEG em email

Por Jeff Gottlieb, em 28 de maio de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Três meses antes de Michael Jackson morrer, um alto executivo da AEG Live escreveu um e-mail para um outro executivo da companhia, dizendo: "Temos que encerrar agora. Vou explicar."

O e-mail foi enviado em 25 de março de 2009, por Randy Phillips para Paul Gongaware, que prestou depoimento na terça-feira, no que se espera que seja o primeiro de vários dias de depoimentos.

Gongaware negou que o e-mail fosse uma referência ao cancelamento da turnê de Michael Jackson "This Is It", mas em vez disso foi apontado para "encerrar com Karen Faye", cabeleireira, maquiadora e amiga de longa data do cantor que havia expressado temores sobre problemas de saúde de Jackson.

"Nós nunca conversamos sobre cancelar a turnê de Michael Jackson, não que eu me lembre", disse Gongaware, co-executivo-chefe da divisão de turnês da AEG Live.

Faye testemunhou no início do julgamento que ela disse a Kenny Ortega, diretor da turnê, em junho, que ela estava preocupada de que Jackson pudesse morrer.

Em outro email em 25 março de 2009, Ortega escreveu a Gongaware que Faye tinha "uma forte opinião de que isso é perigoso e impraticável devido a saúde do MJ e sua capacidade de se apresentar." O cantor morreu em 25 de junho de 2009, enquanto ele estava ensaiando para a turnê.

O e-mail levanta questões sobre quão cedo as pessoas começaram a enviar avisos sobre a saúde de Jackson.

"Eu acho que Kenny queria demiti-la por causa da forma como ela tratava a situação", depôs Gongaware sobre Faye. "Ela tentava controlar o acesso a Michael Jackson, e Kenny não gostava disso."

Em outros e-mails mostrados ao júri, Gongaware denegriu a ética de trabalho de Jackson. Ele disse a seu assistente para mudar as cores de um calendário para que o cantor pensasse que tinha mais dias de folga.

"Encubra isso de modo que pareça que ele não está trabalhando muito ", escreveu Gongaware.

O outro e-mail, disse Gongaware, foi sobre a necessidade de Jackson aparecer em uma coletiva de imprensa em Londres anunciando os shows.

"Nós não podemos ser forçados a cancelar isto, o que MJ vai tentar fazer porque é preguiçoso e muda constantemente de idéia para atender ao seu desejo imediato", escreveu ele.

Explicando o e-mail, Gongaware testemunhou que Jackson "realmente não gosta de ensaiar. Ele não gosta de fazer esse tipo de coisa."

A mãe de Jackson e seus três filhos estão processando a AEG por negligência na contratação e supervisão de Conrad Murray, o médico que administrou a dose fatal do anestésico propofol ao cantor.

AEG afirma que Jackson contratou Murray e que qualquer dinheiro que a empresa pagasse ao médico era na verdade parte de um adiantamento para o cantor.


Fonte: Los Angeles Times

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E-mails mostram que executivos da AEG Live expressaram temores sobre a saúde de Michael Jackson

Por Linda Deutsch, em 29 de maio de 2013

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LOS ANGELES, Califórnia - Foram mostrados aos jurados do julgamento em uma ação contra a AEG Live os e-mails em que os principais executivos da empresa expressaram temores sobre a saúde de Michael Jackson e a quantidade de tempo que eles tinham para ter o cantor preparado para sua série malograda de shows de retorno.

As mensagens foram exibidas quarta-feira durante o depoimento do co-CEO, AEG Live Paul Gongaware, que a certa altura enviou ao assistente de seu chefe uma mensagem informando que o show estava dando a ele pesadelos e fazendo com que ele se apavorasse em suores frios durante a noite.

Gongaware testemunhou que ele estava brincando, mas essa era apenas uma das várias mensagens expressando preocupações sobre a saúde do Jackson. Outra mensagem de Randy Phillips, o executivo de alto escalão da AEG Live, escreveu depois de um dos ensaios que Jackson faltou que "estamos correndo contra o tempo."

"Esse é o meu maior medo", Phillips escreveu a Gongaware e CEO da empresa-mãe da AEG Live, em 20 de junho de 2009, cinco dias antes da morte de Jackson.

Gongaware disse não concordar com a avaliação de Phillips. "Ele pode ter dito isso, mas eu não concordo com isso", Gongaware depôs.

Seu testemunho veio quando interrogado por um advogado da mãe de Jackson, que está processando a AEG Live e afirma que ela não investigou devidamente o médico acusado de causar a morte de seu filho. Gongaware e Phillips também são designados como réus no caso.

A AEG nega que contratou o ex-cardiologista Conrad Murray, ou poderia ter previsto a morte do cantor. Os advogados de defesa da empresa ainda não interrogaram Gongaware no banco de testemunhas.

Advogado de defesa da companhia, Marvin S. Putnam, disse fora do tribunal que os e-mails refletem como a empresa estava preocupada com a saúde de Jackson, e expressou estas preocupações ao advogado e empresário de Jackson antes de sua morte.

Os jurados têm visto inúmeros e-mails durante todo o julgamento, incluindo vários enviados por pessoas que trabalhavam em na turnê "This Is It" de Jackson monstrando que eles expressaram preocupações sobre a saúde de Jackson. O diretor de produção John "Bugzee" Hougdahl, escreveu a Phillips ,na última semana de vida do cantor, que Jackson estava em uma trajetória descendente.

"Eu o observei deteriorar-se em frente dos meus olhos durante as últimos oito semanas" Hougdahl escreveu.

O advogado de Katherine Jackson Gongaware questionou sobre se a empresa colocara muita ênfase a máxima no showbiz: "O show tem que continuar."

Gongaware negou que tenha sido o caso.

Ele disse ao júri que ele estava preocupado com a saúde de Jackson, mas que achava que o diretor turnê "This Is It", Kenny Ortega, pode ter sido exagerado nas preocupações com o bem-estar do cantor.

Phillips também expressou preocupações sobre Ortega, escrevendo para o endereço de e-mail privado do Gongaware, "Esse cara está realmente começando a me preocupar."

Gongaware declarou quarta-feira que não tinha certeza de a quem Phillips estava se referindo, e seu chefe pode ter vindo a manifestar preocupações sobre Jackson ou Murray.

Seis semanas antes da morte de Jackson, Gongaware enviou um e-mail a uma assistente do CEO da AEG em que ele pediu a ela: "Reze por mim. Isso é um pesadelo. Não é coincidência que eu os tenho agora todas as noites. Suores frios, também. A vida costumava ser muito divertida ... "

Gongaware disse que ele estava brincando na mensagem. "Eu não tenho suores frios", disse ele. "Eu não tenho pesadelos. Eu durmo muito bem."


Fonte: Associated Press

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Médico disse a AEG que Michael Jackson era um viciado em drogas, diz advogado dos Jacksons

Por Jeff Gottlieb, em 31 de maio de 2013

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O advogado da família de Michael Jackson em sua ação judicial por morte por negligência disse que um médico declarou em depoimento que ele injetou em Jackson morfina, quando o cantor estava em turnê na Ásia, e que ele disse para um executivo da AEG que Jackson era um viciado em drogas.

De acordo com Brian Panish, o advogado da mãe de Jackson e seus três filhos, o Dr. Stuart Finklestein disse que, embora a turnê Dangerous estivesse em Bangkok, na Tailândia, em 1993, ele não poderia dar a Jackson uma injeção de morfina em suas nádegas porque havia muito cicatrizes de injeções anteriores. Em vez disso, de acordo com Panish, Finklestein disse que deu ao cantor um gotejamento IV da droga por 24 horas.

Paul Gongaware, agora co-executivo-chefe da AEG Live era gerente da turnê mundial.

Finklestein "disse a Gongaware que era sua opinião [Jackson] tinha uma dependência de opiáceos", disse Panish.

Gongaware declarou quinta-feira que ele não sabia que Jackson tinha problemas com drogas ou analgésicos até que o cantor fez uma declaração pública. Jackson interrompeu a curta turnê na Cidade do México, quando Elizabeth Taylor voou para acompanhá-lo a uma clínica de reabilitação em Londres.

"Todo mundo sabia que Michael tinha um problema," testemunhou, no início do julgamento, a antiga maquiadora e cabeleireira de Jackson, que estava na turnê.

Gongaware testemunhou que Jackson estava programado para fazer dois shows em Bangkok, mas que o segundo foi cancelado. Ele disse que Jackson realizou o primeiro show no calor de 100 graus com 100% de umidade.

Gongaware disse que outro médico estava na turnê Dangerous para o tratamento de Jackson, e que Finklestein tratava a banda e a equipe. Ele disse que Finklestein
lhe disse que ele tratou Jackson por duas vezes.

Gongaware testemunhou que Finklestein é o seu médico regular.

O depoimento é dado sob juramento, assim como o testemunho em um tribunal.

Panish, que falou do lado de fora do tribunal, também disse que Gongaware advertiu Finklestein, "Não seja um Dr. Nick", uma referência a um médico que abastecia Elvis Presley com medicamentos que levaram à sua morte.

"Ele está dizendo a ele:" Não o mate ", disse Panish.

Finklestein deve depor neste caso.

Em um e-mail para o The Times, o advogado Marvin S. Putnam da AEG criticou os advogados dos Jacksons, dizendo que "em todo este processo, eles mostraram que sua busca é por algo totalmente diferente, e certamente não é pela verdade."

Ele chegou a dizer que, pouco antes da terceira perna da turnê, que Jackson passou por uma cirurgia no couro cabeludo doloroso, depois de sofrer queimaduras graves durante as filmagens de um comercial da Pepsi.

"Mr. Gongaware estava ciente de que por causa da que a cirurgia, Michael Jackson recebeu medicação para a dor, por vezes, durante a turnê. Mr. Gongaware nunca descobriu que o Sr. Jackson desenvolveu quaisquer problemas com que a medicação até que a turnê terminou, quando o Sr. Gongaware - "ouviu o comunicado público de Michael Jackson de que ele estava entrando em reabilitação - como o resto do mundo."

Os Jacksons estão processando a AEG, Gongaware e o Diretor Presidente da AEG Live Randy Phillips, dizendo que eles negligentemente contrataram e supervisionaram Conrad Murray, o médico que deu ao cantor uma dose fatal do anestésico propofol.

Os acusados ​​dizem que Jackson contratou Murray e que todos os pagamentos que a empresa deveria dar-lhe eram adiantamentos para Jackson.

Murray foi condenado por homicídio involuntário.


Fonte: Los Angeles Times

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'This Is It' deveria ser a última turnê de Michael Jackson, diz executivo da AEG

Por Jeff Gottlieb, em 31 de maio de 2013

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A série de shows "This Is It" em Londres - que deveria ter rendido milhões a Michael Jackson e servido como um retorno triunfal - deveria ser a última turnê da artista, um promotor de shows testemunhou sexta-feira.

Paul Gongaware, co-CEO da AEG Live, que estava produzindo e promovendo os shows, disse que a capital inglesa foi escolhida para os shows de Michael Jackson por causa de sua enorme popularidade lá. Numa turnê anterior, Jackson tinha vendido 10 shows com capacidade de 75.000 lugares no Estádio de Wembley, depôs Gongaware.

O plano original era de fazer 10 shows, mas foi isso elevado até 31 e depois 50 shows por causa da enorme procura de ingressos, testemunhou o executivo da AEG.

Gongaware disse que Jackson teria preferido fazer ainda mais performances no O2 Arena da AEG.

Ele disse que, em certo momento, Jackson decidiu fazer 31 shows porque Prince havia feito 21 shows no O2.

A lembrança de Gongaware dos acontecimentos em torno da coletiva de imprensa de Jackson em Londres anunciando sua primeira turnê em mais de uma década dão uma perspectiva diferente da dos e-mails preocupados que seu chefe mandou naquela época.

Gongaware disse que ele ficou irritado, mas não surpreendido quando Jackson apareceu algumas horas atrasado.

"Michael realmente não gosta de fazer essas coisas", Gongaware depôs. "​​Seus horários nem sempre são pontuais."

O anúncio da turnê aconteceu no O2. Quando Jackson viu Gongaware nos bastidores, "ele veio até mim e me deu um grande abraço e disse: "Verifique se o teleprompter tem grandes palavras. Eu não estou com os meus óculos."

Gongaware disse que Jackson não tinha cheiro de álcool e não parecia bêbado.

"Ele estava bem", disse o executivo da AEG testemunhou. "Eu acho que ele estava animado."

Porém os e-mails de Randy Phillips, presidente-executivo e presidente da AEG Live, contam uma versão diferente. "MJ está trancado em seu quarto, bêbado e deprimido", escreveu Phillips. "Eu [estou] tentando torná-lo sóbrio.

"Eu gritei com ele tão alto que as paredes estão tremendo", disse Phillips. "Ele está uma bagunça, emocionalmente paralisado, cheio de autodepreciação e dúvida agora que é hora do show."

Em uma entrevista anterior com o The Times, o advogado da AEG, Marvin Putnam, disse que Phillips tinha exagerado em seus e-mails e que o comportamento de Jackson parecia ser um caso de "nervosismo".


Fonte: Los Angeles Times

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Promotor: "Dei um tapa em um Michael Jackson 'desesperado'"

Por Alan Duke, em 10 de junho de 2013

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Los Angeles (CNN) - O CEO da AEG Live disse que ele "deu um tapa" e "gritou" com Michael Jackson porque o promotor estava "com os nervos arruinados" antes do anúncio público dos shows de retorno de Jackson.

Randy Phillips, testemunhando no julgamento por homicídio culposo de Jackson, contou que foi "um milagre" que um Jackson "bêbado e desanimado" finalmente apareceu no evento de Londres.

Phillips, que enfrentou o quarto dia de questionamento segunda-feira, descreveu "uma situação altamente tensa" depois que o diretor do show, o diretor de produção e o médico de Jackson observaram que o cantor estava em declínio apenas cinco dias antes da morte de Jackson.

Phillips reconheceu pela primeira vez que ele estava ciente da preocupação de que Jackson não estava conseguindo dormir o suficiente, quando ele e o diretor Kenny Ortega se reuniram com Murray e Michael Jackson em 20 de junho de 2009.

A reunião na sala de estar de Jackson foi marcada depois que Ortega mandou Jackson para casa de um ensaio, porque ele estava doente para executar.

Ortega levantou preocupações na reunião, Phillips disse em um vídeo de seu depoimento apresentado para os jurados segunda-feira. "Ele disse que estava preocupado porque Michael não estava focado, não estava levando a sério o suficiente. Ele estava preocupado se ele estava recebendo comida suficiente, dormindo o suficiente, coisas desse tipo."

Após a reunião, Phillips escreveu a outros executivos da AEG, "Nós temos um problema real aqui."

"Mas eu não sabia qual era o problema", ele testemunhou segunda-feira.

Murray "praticamente nos assegurou que Michael Jackson estava bem", disse Phillips.

Foi acordado na reunião que Murray seria responsável por ter Jackson aos ensaios, disse ele.

"Você não tinha nenhuma idéia das qualificações do Dr. Murray para tratar das preocupações de Kenny Ortega?" o advogado dos Jacksons, Brian Panish, perguntou a Phillips.

"Além de ser o médico de Michael Jackson, não", disse ele.

"Declínio" do MJ

Quando Phillips falou com Murray por 25 minutos na manhã de 20 de junho de 2009, o médico lhe disse que Jackson estava "fisicamente preparado para desempenhar" nos ensaios, mas "se nós abandonássemos a produção, isso iria acelerar o declínio ", declarou Phillips.

O diretor de produção John "Bugzee" Houghdahl enviou um e-mail um dia antes dizendo que estava alarmado com o "agravamento" de Jackson.

"Eu não acredito que o Dr. Murray colocou exatamente dessa forma", declarou Phillips.

"Por favor, fique firme", Phillips escreveu a Ortega sobre as preocupações do diretor. "Chega de alarmes soando. Está na hora de apagar o fogo, não de queimar o prédio." Por "queimar o prédio", ele quis dizer desistir da turnê que estava marcada para começar em três semanas, Phillips disse segunda-feira.

"Em uma situação altamente tensa como este, eu só queria manter as coisas calmas até que pudéssemos ter a reunião", declarou Phillips.

Médico freqüentou clube de strip antes da morte de Jackson

O juiz não deixou os jurados ouvirem que Phillips enviou um e-mail após a morte de Jackson ao chefe da Sony Pictures, dizendo que Murray tinha passado um tempo em um clube de strip nos dias antes de Jackson morrer. Em vez disso, Panish descreveu isso como visitas a um "estabelecimento social." Os risos dos jurados sugeriram que os jurados entenderam o que isso significava.

"Você soube que Dr. Murray não estava na  casa  cuidando de Michael Jackson?" Panish perguntou.

"Depois de sua morte, eu soube", Phillips respondeu.

Promotor: Eu soube que MJ foi para a reabilitação "só agora"

Jackson fez uma declaração muito divulgada em 1993 que ele estava terminando sua turnê "Dangerous" mais cedo para entrar em um programa de reabilitação por causa de um vício em analgésicos.

"Eu não me lembro de ouvir isso", declarou Phillips.

"Quando foi a primeira vez que você ouviu isso?" Panish perguntou.

"Só agora", Phillips respondeu.

Phillips disse que não soube em dezembro de 2008 da notícia sobre o abuso de drogas e a reabilitação de Jackson, mesmo que ele tenha enviado um e-mail para o empresário de Jackson, dizendo: "Você já leu essas histórias? Este repórter fez muita pesquisa."

"Eu não me lembro de ter lido isso", declarou Phillips.

"Dei um tapa e gritei com ele"

Phillips começou a se preocupar com Jackson se retirar da turnê apenas um mês depois de ter assinado o contrato com a AEG Live para promovê-la e produzi-la e, mais de uma semana antes do anúncio.

"Eu estava preocupado que teríamos uma bagunça, e sua carreira estaria terminada", declarou Phillips. "Havia muitas coisas sobre as quais eu estava preocupado."

Mas, em vez de desistir na época, diante dos milhões de dólares que foram gastos, a AEG Live escolheu forçar Jackson a continuar.

"Uma vez que forem colocados à venda, o que nós temos o direito de fazer, ele está bloqueado", Gongaware escreveu a Phillips.

Jackson, seus filhos e o gerente Tohme Tohme embarcaram em um jato particular para o anúncio de Londres, mas ele não estava pronto quando Phillips foi para sua suíte de hotel para conduzi-lo para o 02 Arena.

"MJ está trancado em seu quarto, bêbado e desanimado. Tohme e eu estamos tentando torná-lo sóbrio e levá-lo para a coletiva de imprensa, com a cabeleireira", Phillips disse ao CEO Tim Leiweke  da empresa-mãe da AEG em um e-mail.

Phillips declarou que era "uma situação muito tensa" e "francamente, eu criei a tensão na sala. Porque eu estava extremamente nervoso, OK, o tempo se esvaindo, e sua carreira se esvaindo."

A AEG estava recebendo milhares de fãs de Jackson e centenas de jornalistas para o anúncio antecipado, o que seria visto ao vivo em todo o mundo.

"Eu gritei com ele tão alto que as paredes estavam tremendo", Phillips escreveu a Leiweke. "Tohme e eu o vestimos, e eles estão terminando o seu cabelo, e então estamos correndo para o O2. Esta é a coisa mais assustadora que eu já vi. Ele é uma confusão, emocionalmente paralisado, cheio de desprezo por si mesmo e dúvida agora que é hora do show. Ele está morrendo de medo. Agora eu só quero passar por esta coletiva de imprensa."

Phillips disse em um e-mail para um homem que estava esperando do lado de fora do hotel com um comboio de veículos, que ele colocou Jackson em um banho frio e "simplesmente dei um tapa nele e gritei com ele."

No tribunal, Phillips minimizou as palavras dele como "um exagero".

"Eu dei um tapa na bunda dele", ele declarou, comparando-o com o que um treinador de futebol faria com um jogador.

Jackson chegou ao 02 com mais de duas horas de atraso para anunciar:  "This is it. This is really it. This is the final curtain call. OK, I'll see you in July."

"Agora eu tenho que pegá-lo no palco. Assustador!" Phillips escreveu em um e-mail para outro promotor.

Os advogados dos Jacksons alegam que esse medo levou os executivos da AEG LIve a assumir o controle da vida de Jackson enquanto ele se preparava em Los Angeles para a estréia da turnê em Londres, em julho de 2009.

Testemunhas-chave se reúnem durante o julgamento

Phillips reconheceu que ele e seu advogado se reuniram com o ex-gerente de Jackson, Tohme  - uma outra testemunha-chave no julgamento - no mês passado. A reunião aconteceu no Polo Lounge do Beverly Hills Hotel em 4 de maio, no final da primeira semana de depoimentos.

"Eu não me lembro se era sobre o testemunho, neste caso, ou o sobre que o almoço era, mas Marvin Putnam (principal advogado da AEG no julgamento) estava no almoço comigo", Phillips disse quando perguntado sobre isso por Panish.

Ele não conseguiu se lembrar "100%", mas eles podem ter discutido a batalha legal de Tohme ser paga pelo espólio de Jackson, disse ele.

"Eu não me lembro o que eu comi naquele dia", disse Phillips.

"Eu não perguntei o que você comeu", Panish respondeu. "Perguntei-lhe o que você falou."

Juíza: Cuidado com ser evasivo

As trocas briguentas de Panish com Phillips - um bem-sucedido executivo da indústria musical que abandonou a faculdade de Direito - forçou a juíza Yvette Palazuelos a intervir.

"Eu não posso prender alguém por não responder a pergunta": Palazuelos disse quando Panish reclamou que Phillips estava sendo evasivo. "Há tanta coisa que eu posso fazer."

Ela avisou a Phillips que os jurados iriam ver isso por si mesmos.

"Você dá uma resposta, e se você não está respondendo à pergunta, o júri vai ter a impressão de que você está sendo evasivo".

"Eu percebo isso", disse Phillips.


Fonte: CNN