Acusação da família de Michael Jackson contra a AEG vai a julgamento (Atualização pág. 2, 3, 4, 5, 6 e 7)

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Ação dos Jacksons contra a AEG deve durar mais de 4 meses

A família acusa a entidade de entretenimento para a morte do cantor pop. A seleção do júri pode demorar várias semanas.

Por Jeff Gottlieb, em 08 de abril de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ DReamer. Proibida a reprodução.


A ação movida pela mãe e os filhos de Michael Jackson culpando a gigante do entretenimento AEG pela morte do cantor deverá ter mais de quatro meses, disse a juíza na semana passada.

A duração do julgamento foi a primeira preocupação do tribunal quando a seleção do júri começou em 02 de abril em um tribunal onde o imponente legado de Jackson se confrontará com uma empresa que teve uma profunda influência sobre a cena de entretenimento em Los Angeles.

Trinta e cinco jurados potenciais foram trazidos para a sala de audiências do Tribunal Superior da Juíza Yvette M. Palazuelos "e receberam um questionário para ver quem poderia dedicar muito tempo de suas vidas pessoais e de trabalho. Um segundo grupo de 35 foi programado para receber o mesmo questionário.

Grupos de jurados continuarão a ser trazidos a cada dia até que um grupo de 80 a 100 pessoas seja escolhido. Desse grupo, os advogados irão selecionar doze jurados e cinco suplentes que decidirão o caso.

Advogados estimam que a seleção do júri por si só poderia levar de duas a três semanas.

Mais de 60 órgãos de imprensa de países como Japão, França, Alemanha e Austrália pediram lugares para cobrir o julgamento, de acordo com Pat Kelly, porta-voz do tribunal. Há espaço para cerca de 10 jornalistas no tribunal.

Na semana passada, Palazuelos ouviu uma proposta da CNN pedindo que a rede de TV a cabo seja autorizada a transmitir o julgamento ao vivo. O juiz não se pronunciou sobre o pedido.

A ação movida por Katherine Jackson, Michael Joseph Jackson Jr., Paris-Michael Katherine Jackson e Prince Michael Jackson II, alega que a AEG negligentemente contratou e supervisionou Dr. Conrad Murray, que - em uma tentativa de ajudar o cantor a dormir - deu-lhe uma dose fatal do anestésico propofol. Eles dizem que a AEG pressionou Jackson para se preparar para uma turnê para a qual ele não estava fisicamente pronto.

A AEG diz que a decisão de contratar Murray foi de Jackson e que a empresa recomendou um médico britânico.

Jackson morreu em 2009, duas semanas antes de sua data programada para sua "This Is It Tour" começar em Londres.


Fonte: Los Angeles Times

ATUALIZAÇÃO

Não haverá cobertura ao vivo em julgamento de ação, determina a juíza

Por Jeff Gottlieb, em 05 de abril de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ DReamer. Proibida a reprodução.


Um juiz do Superior Tribunal determinou sexta-feira que não haverá cobertura televisiva ao vivo da ação por homicídio que a mãe e os filhos de Michael Jackson apresentaram contra a Anschutz Entertainment Group, a gigante do entretenimento, que estava promovendo a malograda turnê de retorno de Jackson.

A CNN e a NBC Universal Television Group tinham apresentado uma moção pedindo que lhes fosse permitido televisionar o julgamento, que está sendo realizado em um tribunal de Los Angeles.

Em sua decisão, a juíza Yvette M. Palazuelos escreveu que, embora a mídia tenha o direito de cobrir audiências públicas, cabe ao juiz decidir se permite a cobertura televisiva.

Brian Panish, o advogado de Katherine Jackson, Michael Joseph Jackson Jr., Paris-Michael Katherine Jackson e Prince Michael Jackson II, não quis comentar.

Mas Panish apoiou a cobertura da televisão em uma ação judicial em 02 de abril quando ele criticou o advogado da AEG por "fazer várias observações independentes e depreciativas sobre Michael Jackson", em uma entrevista à CNN.

O advogado da AEG, Marvin Putnam, não pôde ser encontrado para comentar.

A seleção do júri no caso começou terça-feira, com potenciais jurados sendo perguntados se eles poderiam dispor dos quatro meses em que se prevê que o julgamento venha a durar. O questionamento dos potenciais jurados que passem no primeiro teste está previsto para começar em 15 de abril.


Fonte: Los Angeles Times

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Fantasma de Elvis assombra julgamento sobra a morte de Michael Jackson

Por Alan Duke, em 11 de abril de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Poribida a reprodução.


Los Angeles (CNN) - O empresário de turnês Paul Gongaware advertiu o médico de Michael Jackson na turnê de 1993, "Não seja um Dr. Nick" - uma referência ao último médico de Elvis Presley - de acordo com um depoimento para o próximo julgamento de homicídio culposo.

"Dr. Nick foi o médico cuja prescrição excessiva de drogas feita para Elvis levou à morte de Elvis," de acordo com uma ação judicial interposta pelos Jacksons.

Presley caiu no banheiro de sua mansão - Graceland - em Memphis, Tennessee, em 16 de agosto de 1977, com a idade de 42 anos. Embora sua morte tenha sido considerada o resultado de um batimento cardíaco irregular, o relatório da autópsia foi selado em meio a acusações de que o abuso de medicamentos prescritos causaram o problema.

"Dr. Nick" - Dr. George Nichopoulos - disse mais tarde que ele estava tratando Presley de insônia. Ele foi acusado de excesso de prescrição de drogas para Presley, mas ele foi absolvido. Mais tarde, ele perdeu sua licença médica em outro caso.

A morte de Elvis Presley veio dias antes de ele começar uma nova turnê organizada pela promotora de shows Concertos West.

Jackson morreu em 25 de junho de 2009, com a idade de 50 anos. O legista atestou que sua morte foi causada por uma combinação fatal de sedativos e do anestésico cirúrgico propofol.

Seu médico pessoal - Dr. Conrad Murray - disse aos investigadores que ele deu a Jackson infusões noturnas de propofol para tratar sua insônia. Ele foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo e perdeu sua licença médica.

A morte de Jackson chegou duas semanas antes da data em que sua turnê de retorno, "This Is It", organizada pela AEG Live, deveria ter estreado em Londres. A AEG entrou no negócio de promoção de show quando adquiriu a Concertos West, uma empresa jovem que tinha tomado o nome da última promotora de Elvis.

A mãe de Jackson e seus três filhos estão processando a AEG Live alegando que a promotora de shows é responsável pela morte do cantor porque contratou, manteve ou supervisionou Dr. Murray.

O nome de Elvis pode pairar no julgamento de homicídio culposo que começa este mês em um tribunal de Los Angeles, especialmente se sua filha comparecer para depor. Lisa Marie Presley, que foi casada com Jackson de maio de 1994 até janeiro de 1996, está na lista de testemunhas.

"Tenho medo de que eu termine como ele, do jeito que ele terminou", Jackson disse a sua esposa durante o curto casamento, de acordo com um blog de Presley publicado um dia após a morte de Jackson.

Os advogados de Jackson usaram Elvis e "Dr. Nick" como referência para argumentar que "a AEG sabia que Jackson havia sofrido abuso crônico de substâncias e problemas de dependência de drogas por muitos anos." Gongaware, agora co-CEO da AEG Live, agenciou a turnê "Dangerous" e a "HIStory Tour" de Michael Jackson entre 1993 e 1997.

"Logo depois que ele entrou para a turnê Dangerous, em 1993, o Dr. Finkelstein foi convidado para tratar de Jackson da dor", o advogado de Jackson escreveu no processo, referindo-se ao Dr. Stuart Finkelstein, um médico na turnê de 1993. "Tendo observado sinais de dependência de opiáceos em Jackson, Dr. Finkelstein, no entanto, administrou Demerol por injecção, e administrou morfina por via intravenosa em Jackson no quarto do hotel de Bangkok por 24 horas."

Depois disso, Finkelstein disse a Gongaware que "ele achava que Jackson tinha um problema de dependência de opiáceos", foi dito no processo.

"Por três meses e meio, a turnê Dangerous continuou," ele disse. "Outro médico atendeu Jackson regularmente, em uma ocasião tendo arrombado a bolsa do Dr. Finkelstein para obter opiáceos para administrar a Jackson. Gongaware estava lá o tempo todo, responsável pela logística da turnê, ciente dos vários médicos presentes, e ele discutiu com o Dr. Finkelstein o problema de Jackson com opiáceos."

Quando Gongaware alertou Dr. Finkelstein, que foi descrito como seu "amigo próximo", para não se tornar o "Dr. Nick" de Jackson, ele estava "me advertindo, sabe, que não deixa todos encantados quando você começa a administrar medicamentos a uma estrela do rock e a estrela de rock morre com você", testemunhou Dr. Finkelstein.

"Embora as turnês tenham sido de enorme sucesso, os médicos de Jackson da turnê, um dos quais Gongaware havia contratado, estavam administrando analgésicos a Jackson, e Gongaware assim estava familiarizado com problemas de abuso de substâncias de Jackson," disse os advogados de Jackson.

Marvin Putman, advogado da AEG, disse à CNN, no entanto, que não "existiam indicadores ou sinais de alerta de um problema" com o Dr. Murray.

Murray não foi a primeira escolha de Gongaware para ser médico de Jackson na turnê em 2009, de acordo com a apresentação dos adovogados de Jackson. Ele primeiro chamou Finkelstein, que se apresenta agora como um especialista em dependência, diz o documento.

Apesar de Murray tem dito que iria invocar os seus direitos da Quinta Emenda para evitar testemunhar enquanto seu recurso criminal está pendente, Dr. Finkelstein deverá depor.

Os advogados da AEG vão usar o histórico de Michael Jackson com o uso de drogas em sua defesa, argumentando que isso mostrava que Jackson foi responsável por sua própria morte.

"O Sr. Jackson é uma pessoa que era conhecida por loja de médico". O advogado da AEG Marvin Putnam disse. "Ele era conhecido por ser alguém que diria a um médico uma coisa e outra coisa a outro médico."

O julgamento de Jackson em 2005 por abuso sexual infantil, que terminou em sua absolvição, é relevante, porque "resultou em um incrível aumento na sua ingestão de drogas", disse Putnam.


Fonte: CNN