Tópico exclusivo sobre a ação "Jackson's X AEG" (At. pág. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 , 15, 16, 17, 18, 19,20, 21 e 22))

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Herdeiros de Michael Jackson X AEG: uma mina de ouro para as testemunhas

Por Jeff Gottlieb, em 03 de agosto de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.



Um monte de pessoas estão fazendo um monte de dinheiro com o caso de homicídio por negligência de Michael Jackson - e depois há os advogados.

As testemunhas do caso estão ganhando quantias enormes para analisar o poder de ganho da estrela pop, sua saúde, sua popularidade, até mesmo a sua incapacidade de ter uma boa noite de sono.

Os advogados que representam a promotora de shows AEG Live de um lado e a mãe de Jackson e seus três filhos, de outro, até agora, gastou cerca de 1 milhão só com especialistas que testemunharam sobre quanto dinheiro o cantor poderia ter ganhado se não tivesse morrido em 2009 de uma overdose do anestésico propofol .

Isso não inclui os médicos que também estão sendo pagos como peritos. Um deles, o Dr. Charles Czeisler, especialista em sono da Universidade de Harvard, testemunhou como o propofol pode ter afetado Jackson. Ele recebeu 950 dólares por hora.

"Por 950 dólares por hora, você pode, por favor, manter suas respostas curtas?" , disse o advogado Michael Koskoff, causando risos nos jurados.

As participações no processo, em seu terceiro mês, são enormes - pelo menos em termos de dólares. Cada lado está trazendo especialistas muito bem pagos para convencer os jurados de seu caso, às vezes levando as testemunhas a um duelo.

Arthur Erk, contador, testemunhando para os Jacksons, calculou que o cantor poderia ter ganho 1.500 milhões de dólares se a turnê "This Is It" tivesse se transformado em uma turnê mundial, e um adicional de US $ 500 milhões de turnês posteriores, publicidade e vendas de mercadorias.

Erk disse aos jurados que ele estava sendo ganhando 475 dólares por hora e que a sua empresa tinha até agora faturado mais de 332 mil dólares. O tempo estava passando quando ele se sentou no banco das testemunhas, dizendo ao júri o quanto ele estava ganhando.

O especialista da AEG foi Eric Briggs, diretor administrativo sênior da FTI Consulting. Ele disse que era especulativo pensar que Jackson não iria ganhar nada por causa de seu uso de drogas, comportamento errático e histórico de cancelamento de shows. A noção de que ele poderia até mesmo realizar essa turnê ambiciosa era duvidosa, disse ele.

Briggs testemunhou que ele estava custando à AEG US $ 800 por hora e que ele já havia passado cerca de 350 horas no caso. Ele disse que sua equipe trabalhou entre 500 a 600 horas, e que eles haviam faturado da AEG entre US $ 600.000 e US $ 700.000.

Da surra que levou do advogado dos Jackson, Brian Panish, no banco de testemunhas, ele pode ter pensado que não foi o suficiente.

Um dos consultores que trabalhou com ele, testemunhou Briggs, tinha um ano de formado. Briggs disse que ele tinha feito "a pesquisa geral", como descobrir as capacidades das arenas onde Erk disse que Jackson poderia se apresentar durante sua turnê mundial.

O consultor recém-formado cobrou US $ 350 por hora.

Então, em quem os 12 jurados devem acreditar?

O professor de direito da USC, Jody Armour, disse que as pessoas tendem a pensar em especialistas como observadores neutros recitando fatos.

"Mas esses especialistas estão realmente tentando convencer o júri de que sua versão é a versão que eles devem comprar", disse ele. "É um papel estranho esses em que especialistas científicos são lançados."

Os Jacksons processaram a AEG Live e dois de seus executivos, alegando que a empresa de entretenimento negligentemente contratou e controlou Dr. Conrad Murray , que administrou a dose fatal de propofol para Jackson. A AEG diz que o cantor contratou Murray e que qualquer dinheiro que a empresa deveria pagar ao médico fazia parte de um adiantamento para Jackson.

Quando o caso envolve pouco dinheiro, os advogados dos autores, que geralmente pagam a conta para os especialistas, devem pensar duas vezes antes de aceitar um caso. O montante que pode receber - mesmo se vencer - pode não valer a pena o seu tempo, disseram os advogados.

A prova pericial pode sair pela culatra. Os advogados dos Jacksons gostaram do depoimento do especialista médico da AEG Dr. Paul Early tanto que eles apresentaram partes dele durante o julgamento. Early testemunhou que os viciados não deve ser responsabilizados por seu problema.

A AEG não o chamou para o banco das testemunhas.

Os honorários das testemunhas podem variar muito. Gordon Matheson, chefe do programa de medicina esportiva da Universidade de Stanford, testemunhou como especialista pela primeira vez. Seus honorários foram de US $ 500 por hora. Matheson testemunhou que Murray tinha conflitos de interesse que provavelmente levaria a decisões médicas deficientes.

Dr. Daniel Wohlgelernter, um cardiologista que testemunhou para os Jacksons, disse que ganha cerca de 20% de sua renda como perito. Ele disse que testemunhou em 31 julgamentos e foi mantido como perito em 400 casos. Ele recebeu US $ 4.250 por meio dia de testemunho e US $ 450 por hora para se preparar.

Czeisler, o especialista em sono de Harvard, testemunhou para os Jacksons por vários dias. Os advogados da AEG argumentaram que, embora ele seja um especialista em sono de renome mundial, ele não era um especialista em propofol.

Isso forçou os advogados dos Jacksons a chamar o anestesista Emery Brown, que dá aulas em Harvard e na MIT e é considerado um dos maiores especialistas do mundo sobre o anestésico.

Brown, que testemunhou em vídeo, disse que estava ganhando 1.000 dólares por hora, mas que ele estava doando seus honorários de US $ 75.000 para o Massachusetts General Hospital.

Os jurados, Armour disse, muitas vezes suspeitam que um lado ou outro está comprando de um especialista para dar o testemunho que ele quer. A contribuição de Brown, disse Armour, aumenta a sua credibilidade para o júri.

"Ele está doando tudo para caridade, senhoras e senhores do júri, então isso está vindo do coração", disse Armour. "É um surpreendente movimento para se fazer."


Fonte: Los Angeles Times

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Ex-guarda-costas depõe para a AEG e elogia Michael Jackson

Por Alan Duke, em 05 de agosto de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reprodução.


Los Angeles (CNN) - O ex-chefe de segurança de Michael Jackson testemunhou que ele se preocupava, por vezes, que o cantor poderia ter overdose de drogas, mas ele não achava que ele era um viciado.

Michael LePerruque, que viajou com o ícone pop por três anos, há uma década, volta para depor segunda-feira para mais um testemunho no julgamento de homicídio culposo da última promotora de shows de Jackson.

A AEG Live chamou LePerruque como testemunha em um esforço para mostrar aos jurados que Jackson era um viciado em drogas secreto, o que tornava impossível para seus executivos saber que a sua vida estava em perigo enquanto ele se preparava para sua turnê de retorno.

LePerruque, no entanto, elogiou Jackson e após seu primeiro dia de depoimento na semana passada, ele procurou Katherine Jackson para dar um abraço mãe de seu ex-chefe.

Ele foi contratado como chefe da equipe de segurança da turnê de Jackson depois que ele se aposentou do Departamento do Xerife de Los Angeles, onde atuou por 22 anos. Parte de seu treinamento envolveu o reconhecimento de que alguém estava sob o efeito de drogas, disse ele.

Jackson ligou entre 20 e 30 vezes de seu quarto de hotel "no meio da noite", LePerruque testemunhou. "Seu discurso era muito arrastado. Haveria uma série de murmúrios, e eu não conseguia compreender o que ele estava dizendo."

Ele iria para o quarto de Jackson muitas daquelas noites para se certificar de que ele estava bem, ele disse. Ele parecia estar embriagado, ele disse. "Eu acho que ele estava solitário e queria ter alguém para conversar."

Sob interrogatório cruzado pela advogada dos Jacksons, Deborah Chang, LePerruque disse que a intoxicação de Jackson parecia ser consistente com alguém que bebeu álcool e tomou sedativos para dormir.

Ele acha que ele era viciado em drogas? "Eu não conseguiria dizer que ele era viciado", ele respondeu.

O chefe de segurança disse que, às vezes, observava garrafas de vinho vazias do minibar do quarto do hotel, mas ele nunca viu drogas. Ele também nunca presenciou Jackson tomar medicamentos, disse ele.

Ele descreveu um incidente assustador em 2001, quando os filhos de Jackson discaram o 911 para obter ajuda quando encontraram o pai desmaiado no corredor de sua suíte em um hotel Disney World, em Orlando, Florida.

Paris e Prince, em seguida, apenas com 3 e 4 anos de idade, estavam "chorando, dizendo que não conseguiam acordar o papai", ele testemunhou. Jackson acordou depois que LePerruque fez respiração boca-a-boca e o  sacudiu, disse ele. Os paramédicos não encontraram sinais de uma overdose de drogas, disse ele.

"Isso foi a minha preocupação de que, sim, ele poderia ter uma overdose", disse LePerruque.

LePerruque disse que nunca confrontou Jackson sobre seu uso de drogas, porque ele "não queria colocá-lo na defensiva." Fazer isso poderia ter criado uma barreira, disse ele. "Eu queria poder estar perto dele para monitorá-lo para protegê-lo."

Os incidentes de fala pastosa e telefonemas incoerentes tarde da noite não aconteceram durante todo o LePerruque tempo trabalhou com Jackson, disse ele.

Jackson "lutou muito, muito duramente não permanecer nos medicamentos sujeitos a receita médica", LaPerruque testemunhou.

Ele falou de uma conversa na qual Jackson disse que ele não ia usar medicamentos novamente.

"Eu pareço claro?" Ele disse que Jackson lhe perguntou. "Eu só quero que você saiba que eu vou ficar assim, que eu não vou voltar para o jeito que eu era."

Sua noite de conversas tardias revelou ao guarda que Jackson tinha problemas para dormir, um problema que acabaria por levar à sua morte. Ele disse que ele não conseguia dormir, porque seu cérebro não parava de criar música.

"Ele disse que, como um artista, ele sempre tinha uma música em sua cabeça, melodias diferentes, e ele não conseguiu pará-lo", disse La Perruque. "Isso estava sempre constantemente passando por sua mente.

O médico legista determinou que Jackson morreu de uma overdose de propofol, que Murray disse aos investigadores que estava usando para tratar a insônia do cantor.

Os incidentes em que Jackson parecia sob efeito de álcool e drogas se tornaram mais freqüentes após a transmissão de um documentário baseado em extensas entrevistas de Martin Bashir com ele. LaPerruque disse que Jackson ficou "muito devastado" com o que ele pensava ser a traição da confiança que ele teve com Bashir. Acusações de abuso sexual infantil foram apresentadas no Santa Barbara, Califórnia, após a transmissão.

LaPerruque disse que nunca acreditou que as acusações criminais contra Jackson eram verdadeiras. Se ele suspeitasse que ele estava molestando crianças ele seria o primeiro a colocar algemas nele, disse ele.

"Eu o apoiei totalmente", disse LaPerruque.

Jackson foi absolvido de todas as acusações depois de um julgamento.

LaPerruque chamou Jackson de "muito realista", dizendo que estava orgulhoso de ter trabalhado para ele.

"Houve momentos em surgiram dificuldades, mas a maior parte do tempo foi um prazer trabalhar com ele", disse ele.

Ele observou que um problema que Jackson tinha era para  manter seus telefones celulares. Ele perdeu 27 deles, disse ele.

O julgamento por homicídio culposo começa sua 15 ª semana em um tribunal de Los Angeles segunda-feira. O juiz projeta que o julgamento vai durar até meados de setembro.


Fonte: CNN

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Debbie Rowe, ex de Michael Jackson, diz que filha Paris está 'devastada'

Publicado em 16 de agosto de 2013


A ex-mulher de Michael Jackson disse em um tribunal de Los Angeles nesta quinta-feira (15) que sua filha Paris está "devastada" pela morte de seu pai e "não sente que ela tem uma vida". Debbie Rowe, de 54 anos, caiu em lágrimas e soluçou ao responder a perguntas sob interrogatório acerca da recente tentativa de suicídio da adolescente de 15 anos.

"O pai dela está morto. Quase perdi minha filha", disse Rowe na Corte Superior de Los Angeles, que está julgando uma ação movida pela família de Jackson contra a promotora de shows AEG Live. "Ela tentou se matar", afirmou Rowe, que ficou tão emocionada que o tribunal fez uma pausa e ela não foi chamada para voltar a depor. "Ela está arrasada. Ela não tem uma vida. Ela não sente que tem uma vida mais."

Rowe não tem a guarda de seus filhos, Paris e Prince, que vivem com a avó, Katherine Jackson. Outro filho de Michael Jackson, Prince Michael II, conhecido como Blanket, também mora com Katherine Jackson.

Katherine Jackson e os filhos de Michael estão processando a AEG Live pela morte do cantor, em 2009, na cidade de Los Angeles, vítima de uma overdose do anestésico cirúrgico propofol, alegando que a empresa negligentemente contratou Conrad Murray como médico pessoal de Jackson e ignorou sinais de que o cantor estava com a saúde debilitada.

Este é o segundo dia que Rowe depõe no julgamento. Ela, que raramente fala publicamente sobre Jackson e seus filhos, foi casada com o cantor de "Thriller" entre 1996 e 1999 e é mãe de seus dois filhos mais velhos, Paris, de 15 anos, e Prince, de 16. Paris, que recentemente retomou seu relacionamento com Rowe, foi levada às pressas para um hospital de Los Angeles em junho após uma tentativa de suicídio.

A família de Paris disse à época que a adolescente estava "fisicamente bem" e que ser uma garota "sensível de 15 anos é difícil, não importa quem você é... especialmente difícil quando você perde a pessoa mais próxima de você". Quando perguntada sobre seu relacionamento com Prince, Rowe disse: "Nós não nos odiamos". Ela disse que não vê muito Prince, mas que fala quase que diariamente com Paris.

Interrogada por advogados de Katherine Jackson, Rowe reiterou seu testemunho de quarta-feira, dizendo que os médicos de Jackson não trataram o cantor com seus melhores interesses em mente e se aproveitaram do medo que ele tinha de sentir dor. Rowe disse no tribunal na quarta-feira que Jackson recebeu poderosas drogas anestésicas, porque ele estava tendo problemas para dormir.


Fonte: Reuters

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Depoimento de Debbie Rowe oferece uma visão do mundo de Michael Jackson

Por Jeff Gottleib e Kate Mather, em 15 de agosto de 2013

Traduzido por Femme, exclusivamente para o MJ Dreamer. Proibida a reproduzida.


Após 2 meses de testemunhos muitas vezes tediosos de peritos médicos e contadores, o julgamento pelo homicídio culposo de Michael Jackson tornou-se profundamente pessoal esta semana quando a ex-mulher do cantor prestou um depoimento emocionado sobre sua vida e suas lutas.

Debbie Rowe provocou vários risos dos jurados dizendo a um advogado para "relaxar", e rompeu em lágrimas numa ocasião. Ela disse que o Rei do Pop sofria de dor crônica e pensava em si mesmo como " Homem Elefante" por causa de uma doença de pele.

Ela contou como ela e Jackson estavam assistindo "To Kill a Mockingbird" uma noite, quando tiveram uma dúvida. Chamaram Gregory Peck, a estrela do filme e um amigo de Jackson, para ver se ele poderia ajudar.

Ela disse aos jurados como ela conheceu Jackson quando trabalhava como assistente de seu dermatologista, Dr. Arnold Klein, e como ela se tornou sua confidente e, depois, a mãe de seus dois filhos mais velhos.

Rowe disse que antes o cantor ficou arrasado com o divórcio de Lisa Marie Presley, filha de Elvis.

Ela declarou que após a separação, ela perguntou-lhe, "Qual é a coisa que deixa você mais triste?" Ele disse, "Eu nunca tive filhos."

Rowe lhe disse: "Deixe-me ter um filho com você. Você pode ter a alegria de ser pai."

Ela disse que Jackson pensou sobre isso por algumas semanas antes de concordar.

Deborah Chang, uma advogada da família Jackson, mostrou aos jurados uma foto de Rowe montando sua Harley com Michael na garupa, ainda com a maquiagem usada durante uma gravação do vídeo  "Ghost" no Aeroporto de Van Nuys. No dia em que ela foi tirada, disse Rowe, ela disse ao cantor que precisava falar com ele a sós, sem a equipe de filmagem onipresente que o seguia.

"Você vai ser pai", disse a ele. "Ele correu ao redor da pista gritando."

Ela não disse como a criança foi concebida.

"Acredito que há certas pessoas que precisam ser pais, e eu sempre achei que ele era um deles", disse ela.

Ela disse que quando Jackson entrou em turnê durante a gravidez de Prince, ele deixou duas fitas cassetes. "Toda noite, enquanto eu estava lendo meus livros de terror, eu tinha o meu fone de ouvido sobre o minha barriga e assim o bebê podia ouvir sua voz", disse ela.

Quando o casal se divorciou após três anos de casamento, Rowe abriu mão de seus direitos parentais, uma decisão, ela disse, da qual nunca se arrependeu.

"Eu não fiz para ser uma mãe", disse ela. "Eu o amava muito, e eu ainda o amo. Eu queria que ele fosse um pai. Eu queria que ele tivesse tudo o que ele não teve ao crescer. Eu queria que ele experimentasse isso com seus próprios filhos."

Os advogados da AEG Live, que indicaram Rowe como testemunha, não perguntaram como ela alinhava o seu testemunho com a sua tentativa de recuperar seus direitos depois que seu ex-marido foi acusado de abuso sexual de crianças e estava saindo com membros da Nação do Islã.

Questionada sobre seu relacionamento com Prince, 16, que frequenta uma escola particular em San Fernando Valley, Rowe deu de ombros. "Nós não odiamos um ao outro, se é isso que você quer dizer", disse ela. "Eu sou mais próxima da minha filha."

Rowe disse que ela e Paris, 15, falam ao telefone e por mensagem com freqüência e que sua filha fica com ela nos fins de semana.

Rowe, que cria cavalos em Palmdale, soluçava enquanto ela explicava como a morte de Jackson afetou sua filha, que tentou o suicídio em junho.

"Ela está devastada", Rowe soluçou. "Ela tentou se matar .... Ela não sente como se ela tivesse uma vida mais".

Rowe disse que seu ex-marido sofria de vitiligo, uma doença na qual partes da pele perde pigmentos. À medida que a doença se agravou, ele decidiu "despigmentar" a sua pele, porque ele não conseguia encontrar uma maquiagem adequada.

"Todo mundo diz que ele branqueou a si mesmo, o que ele não fez isso", disse Rowe.

Ela também disse que Jackson sofria de lúpus e quelóides resultantes de queimaduras graves no couro cabeludo sofridos durante a filmagem de um comercial da Pepsi, em  1984, que o levou a tomar medicação para a dor da qual ele se tornou viciado.

Ela disse que ele não buscava um médico vendedor de drogas, mas que ela uma vez perguntou ao Dr. Klein no final de 1980 ou início de 1990, se Jackson era viciado em propofol por causa do número de vezes que ele o estava usando para procedimentos médicos. Ela disse que Klein disse a ela que o propofol não era viciante.

Rowe também deu aos jurados a sua versão de cuidados médicos nos EUA: "Os muito ricos, os muito pobres e os muito famosos recebem o pior atendimento médico", disse ela. "Os muito ricos podem comprá-lo, os mais pobres não conseguem nenhum, e os muito famosos pode ditá-lo."


Fonte: Los Angeles Times